
Em Alegrete, existem diversos pontos para recolhimento dessas cartelas que muita vezes acabam indo diretamente para o lixo doméstico. A secretaria de meio ambiente (Avenida Assis Brasil, 930, Cidade Alta), está engajada no recolhimento. No local é possível entregar o blister de segunda a sexta-feira das 7h30min até às 13h30min.

Outro ponto de coleta é na AABB (Avenida Ibicuí, 895). Também o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alegrete (Rua Presidente Dutra, 89). Na quinta-feira (6), a reportagem visitou a Malharia da Terra (Luiz de Freitas, 42), e conferiu mais um ponto de arrecadação. Em horário comercial é possível deixar suas cartelas vazias de comprimidos.

O projeto de recolhimento está ativo desde novembro do ano passado no município. Inclusive o paratleta olímpico santa-mariense Denilson Souza, já esteve em Alegrete compartilhando os benefícios dos Blister e sua experiência pessoal com esse material inovador.
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A venda será revertida para investir em esportes adaptados. Inclusive o recolhimento de tampas de garrafas plásticas e lacres também ajudam. A venda será revertida para investir em esportes adaptados. O recolhimento é individual dos colaboradores, que juntam a cartela de remédio em suas residências. Ao mesmo tempo, são estabelecidos pontos de coleta de todo material arrecadado em diversos locais da cidade. Assim que um bom número de cartelas de remédio for atingido, o material é reunido para venda.
De Alegrete o montante vai para Santa Maria. O projeto socioambiental tem como objetivo arrecadar e reciclar blister de remédios. O valor arrecadado é revertido para compra de materiais que proporcionem a pessoas com deficiência, a oportunidade de praticar esportes adaptados.