Casos de raiva em bovinos são confirmados e outros focos são investigados no interior

Três reses morreram de raiva no interior de Alegrete.

Raiva em bovino

A doença foi transmitida pelo morcego hematófago e a confirmação foi realizada por meio da coleta de material biológico dos bovinos, que foi enviado para análise pelo Laboratório do Estado(LACEN). O resultado foi positivo para a presença do vírus da raiva nos animais, que acabaram não resistindo à doença. Esses casos são os primeiros registrados em 2023.

Diante de qualquer suspeita de caso de raiva no rebanho, os médicos veterinários orientam que os produtores ou pecuaristas notifiquem imediatamente a Inspetoria Veterinária. A raiva é uma doença grave que pode afetar tanto os animais domésticos quanto as pessoas, por isso é importante tomar medidas preventivas.

Segundo informações apuradas pelo PAT, os três animais – uma vaca e dois terneiros – morreram na localidade do Rincão do São Miguel, no município de Alegrete. Além disso, foram informados mais quatro focos na área do Mariano Pinto, que serão avaliados na próxima semana por meio de uma ação da Vigilância Sanitária, coordenada por Carlos Humberto Vasques Conceição, Juliana Michael da Vigilância Epidemiológica e Andréia Carneiro, delegada adjunta da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde. Essas medidas visam proteger a saúde dos animais domésticos e das pessoas.

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Carlos Humberto ressalta que os morcegos hematófagos, responsáveis ​​pela transmissão da raiva, são diferentes dos morcegos insetívoros e frugívoros encontrados na área urbana da cidade. É indispensável que a população não confunda essas espécies. Os morcegos hematófagos se alimentam de sangue e têm um comportamento específico, preferindo habitar furnas e troncos de árvores. Eles não são os mesmos que costumam ficar nos telhados das casas e árvores.

A raiva herbívora, transmitida pelos morcegos hematófagos, causa sintomas como manqueira sem origem lesional aparente, dificuldade de locomoção, paralisia progressiva, tremores musculares, movimentos de pedalagem e salivação excessiva em animais infectados. Essa doença pode levar à morte dos animais. Portanto, a vacinação dos animais é uma das maneiras mais específicas para prevenir a antecipação da raiva, independentemente de ter casos confirmados ou não.

Os morcegos hematófagos costumam viver em ambientes isolados, como furnas, cavernas, troncos velhos de árvores em áreas montanhosas, debaixo de pontes e casas abandonadas. O médico veterinário orienta os produtores a informarem a inspetoria veterinária sobre os esconderijos de morcegos, para que esses locais possam ser mapeados e monitorados. É importante ressaltar que apenas profissionais competentes devem realizar a captura de morcegos e entrar nesses lugares.

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A prevenção e o controle da raiva são essenciais para garantir a saúde dos animais e das pessoas. É fundamental que os produtores estejam atentos aos sintomas da doença em seus animais, notifiquem as autoridades competentes em caso de suspeita e sigam as orientações dos profissionais de saúde veterinária para evitar o surto da raiva.

Foto reprodução

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