
Segundo informado pela entidade, na última semana a colheita da soja chegou a 95% da área plantada com o grão no Estado, estimada em 6,7 milhões de hectares. “Os 5% restantes a serem colhidos certamente terão impacto da quantidade de chuva, especialmente em terras baixas e naquelas sujeitas à inundação. Nestas, mesmo que pare de chover, vai levar tempo para que as máquinas consigam entrar nas lavouras e haverá comprometimento da qualidade do grão”, disse um produtor de Alegrete.
Algumas áreas do município como Rincão de São Miguel, Itapororó e outras regiões, são as mais afetadas pelas fortes chuvas. Segundo estimado por um produtor especialista na área, o prejuízo ultrapassa os 4 milhões de reais.
A perda de qualidade e volume, ressalta o produtor, vai depender da persistência da chuva e da capacidade do grão brotar na vagem. “É um conjunto de coisas que, agora, no olho do furacão, é difícil de dimensionar. Haverá reflexos, mas é preciso ter cautela e fazer uma análise depois que o evento terminar, disse. Esperamos que nosso principal produto não suba demais de preço para não complicar o consumidor final.
Fotos: reprodução/ arquivo Portal Alegrete Tudo