Com pedido de vistas, PL do Estacionamento Rotativo volta à pauta na quinta-feira

Na noite da última segunda-feira (26), ocorreu a primeira discussão do Projeto de Lei nº 0023/2025, de autoria da Prefeitura, que trata da regulamentação do Sistema de Estacionamento Rotativo Pago em vias públicas do município.

Na Ordem do Dia, estavam previstas seis proposições. No entanto, devido ao pedido de vistas do PL nº 0023/2025, que tramita em regime de urgência, a pauta foi suspensa.

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O presidente Cléo Trindade destacou que o projeto tem prioridade de votação por estar em regime de urgência, mas, com o pedido de vistas, a pauta da presente Sessão Ordinária foi suspensa. Ele informou que a matéria retornará para votação na próxima quinta-feira, 29 de maio.

Segundo a justificativa da Prefeitura, a contratação de um novo Sistema de Estacionamento Rotativo Pago (SERP) visa atender de forma eficaz a comunidade alegretense, tendo como premissas a facilidade na aquisição do tíquete, a rotatividade, a fiscalização e a transparência dos dados do sistema.

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O tema, no entanto, gerou diversos debates entre os vereadores. O vereador Éder Fioravante afirmou que a ampliação do estacionamento nas ruas da cidade levanta controvérsias na redação do PL e que o texto precisa de emendas para maior clareza.

O vereador Vagner Fan acrescentou que o estacionamento tem impactado significativamente os trabalhadores que utilizam o carro diariamente. Ele demonstrou preocupação e frisou que é necessário esclarecer como será estruturado o trabalho dos colaboradores do sistema rotativo.

O vereador e vice-presidente da Mesa, Paulo Berquó, informou que a bancada do PT/PCdoB já protocolou uma emenda que prevê a gratuidade do estacionamento rotativo para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Por esse motivo, o vereador solicitou vistas ao projeto.

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O vereador Gilmar Martins também se manifestou sobre o projeto, destacando que, embora seja favorável à implantação do estacionamento rotativo — por entender que ele tem função pedagógica ao disciplinar o uso do espaço urbano —, considera inadequado o trâmite em regime de urgência. Segundo ele, essa condição compromete o debate e força uma votação apressada, sem a análise necessária.

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Gilmar também concordou com as críticas feitas pelo colega Éder, que apontou que a ampliação da área tarifada aparenta ter um viés mais arrecadatório do que educativo, o que, segundo ele, não deveria ser o foco da proposta.

O vereador sugeriu, ainda, outras alternativas para o descongestionamento do centro da cidade, como o rodízio de placas, mencionado em sua fala.

Outro ponto levantado foi a complexidade do projeto: um estudo técnico de 181 páginas acompanha o PL, o que, segundo os vereadores, inviabiliza uma análise aprofundada em tempo tão reduzido.

Como o projeto está em regime de urgência, os vereadores têm 48 horas para protocolar emendas. A matéria retorna à pauta para votação na sessão da próxima quinta-feira (29).

Foto: assessoria da CMA

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