Com revogação de Lei, produtores que vendem à unidades militares tiveram prejuízos em Alegrete

Com a revogação da lei federal 12.512/ 2011 que permitia produtores da agricultura familiar vender, por chamada pública, alimentos às unidades militares de Alegrete, cerca de 29 produtores tiveram prejuízos bem volumosos.

Como a chamada pública é feita no meio do ano recém eles estavam entregando os alimentos quando a lei foi revogada para dar lugar a uma nova lei federal.

Pimentão apodrecendo

Cleber Severo Figueira, presidente da Associação dos Hortifrutigranjeiros de Alegrete, explica que essa medida acarretou prejuízos e perdas de produtos que estavam acertados para serem entregues nos quartéis. – Há vários anos participamos de licitações para vender frutas, legumes, iogurte, queijo e nosso pedido é para que a chamada pública inicie a sua tramitação em outubro para que quando o ano começa possamos iniciar as vendas”, destaca. Os produtos são sazonais e sempre tem algo para ser vendido, e sem esta entrega e com a umidade, muita coisa apodreceu nas estufas ou canteiros, cita Cleber. Tomates, pimentão, cenoura, frutas cítricas se perderam neste tempo.

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Tomate super maduros nas caixas

Figueira informa que estiveram em reunião com o comandante da Guarnição, Cel Lopes da Cruz, que se comprometeu a fazer o processo em outubro para que os produtores possam iniciar com esta atividade no início de cada ano. O prefeito em exercício Jesse Trindade, a Emater e o assessor do Deputado Afonso Motta, Rudi Pinto participaram da reunião. A nova lei já foi sancionada, e conforme o produtor, a partir da semana que vem inicia o processo para que possam encaminhar novo empenho.

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