Continuam as depredações ao patrimônio público

Vandalismo em monumentos é registrado com frequência em Alegrete.

Mais recente pichação na cerca de pedra que ainda está sendo construída, na Zona Leste, mais uma ação de vandalismo na estátua de Mario Quintana e o arrombamento na Sala Verde no Parque dos Aguateiro, somam-se a outros episódios de furtos e depredações.

Na madrugada de domingo(8), danos foram identificados na Sala Verde, no Parque dos Aguateiros. A Secretária do Meio Ambiente, Gabriela Segabinazi, informou que não houve furtos, mas danos no local que serão contabilizados nesta segunda-feira(9).

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Já a estátua do Mário Quintana, que está há menos de dois meses, na Praça Getúlio Vargas, na forma e detalhes que mostram quase no tamanho original, teve mais uma vez ação de vândalos. Desta vez, quebraram parte do nariz do poeta.

O ato de depredação ocorrido cinco dias antes, onde a avaria foi no olho da obra, e ainda não tinha sido recuperado, foi motivo para uma grande repercussão de incredulidade e repúdio de inúmeras pessoas em Alegrete e fora.

Uma das postagens foi do radialista e músico Gerson Brandolt: Mário perdoa, o ato dos imbecis, que deixaram na tua face tamanha cicatriz, pela falta de consciência. Agem de má intenção, quebram, “demulem” e picham. Perdoa, Mario, a falta de educação. Falta tudo para esta gente. O principal, a base, criação – destaca.

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Construída pelo artista plástico Rossini Rodrigues, Mário Quintana, está eternizado em um banco da praça Getúlio Vargas, em frente ao calçadão. O PAT buscou informações para saber o material que foi usado para a construção da obra, entretanto, não obteve ainda o retorno da Prefeitura, porém, o que indica é que seja gesso e cimento.

Será preciso uma reação a todos estes tipos de dano que acontecem. Pois este problema é bastante corriqueiro.

Entre os vários locais e paredes pichados entre bens públicos e privados, também há uma grande incidência de furtos de cabos de cobre, o que tem ocasionado um grande prejuízo, não apenas à Corsan, mas aos consumidores que ficam sem o abastecimento, algo que é serviço essencial, até que as equipes regularizem a situação diante do conserto. No domingo, o registro foi no bairro Capão do Angico.

Também, há de forma quase diária, outras ações de vandalismo, onde plantas são arrancadas, quebradas, em praças, assim como, bancos e outros bens.

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De acordo com o artigo 163 do Código Penal Brasileiro, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é crime com pena de detenção de um a seis meses. Quando o crime é praticado contra o patrimônio público – bens e serviços da União, do Estado, Município ou empresas públicas – a pena é detenção de seis meses a três anos.

Em Alegrete, o setor de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública, Mobilidade e Cidadania já está verificando imagens para identificar os vândalos e, desta forma, as providências tomadas.

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