Criminosos que são presos, ouvidos e liberados, virou rotina e atos banalizam a criminalidade

O "ouvido e liberado", mais uma vez, provocou questionamentos em Alegrete.

Polícia - Brigada

Na última segunda-feira(20), pela manhã, uma moto foi furtada nas imediações da Avenida Alexandre Lisboa, em Alegrete. Diante das imagens de uma empresa que tem videomonitoramento, foi possivel ver o indivíduo empurrando a moto Honda.

Depois de algumas denúncias, os policiais militares de Manoel Viana com apoio da Patrulha rural de Alegrete chegaram ao endereço em que o veículo estava, em outro Município.

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O proprietário da casa, disse que a moto era do neto. Assim que o indivíduo foi identificado, falou aos policiais que havia comprado com um outro indivíduo pelo valor de R$ 1.500,00.

Diante da constatação de que era a moto furtada em Alegrete, o indivíduo com as características muito semelhantes com o homem registrado nos vídeos, foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Alegrete, com a Honda.

Entretanto, para a surpresa de todos, o registro foi realizado simples e nem por receptação foi enquadrado, o que gerou comentários contestando a liberação do homem. A explicação foi de que não havia confirmação, até então, mesmo com os vídeos de que o indivíduo que estava de posse da moto fosse o que havia furtado.

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Quando ocorre algo nesta situação do “ouvido e liberado”, por mais que isso esteja amparado pela Lei que é muitas vezes branda ou favorece o criminoso, gera uma grande revolta de quem é vítima e de muitas pessoas que passaram por situações semelhantes. Além deste exemplo, que o acusado foi liberado, em muitos outros casos, eles são encaminhados ao PEAL e dependendo do crime, não ficam nem mesmo dois dias.

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