Defesa Civil diz que nunca viu nada igual ao que ocorreu na madrugada de terça em Alegrete

Para o coordenador da Defesa Civil de Alegrete, Adão Roberto Rodrigues, essa enxurrada da madrugada do dia 17 de junho foi histórica e, segundo ele, em 30 anos de Bombeiros ajudando nessas situações, nunca viu nada igual.

Ele relata que a partir das 22h começaram os chamados e relato de desespero das pessoas pedindo socorro, porque a chuva não parou nunca e as pessoas estavam impotentes. – Como esse evento climático é muito rápido, a água entrou nas casas e atingiu móveis e muitos perderam vários móveis, especialmente os compensados, que se desmancham. A realidade da enxurrada atingiu até pessoas no centro da cidade em edifícios, observou Adão Roberto Roberto.

O que ajudou o nosso trabalho foi o plano de contingência em que organizamos o trabalho com antecedência para atender as emergências que, desta vez, foram mais intensas e em maior quantidade, observa. As previsões apontavam para mais de 140 mm de chuva e avisamos as autoridades e os integrantes da Defesa Civil. E junto estavam Prefeitura, Exército e Bombeiros todos trabalhando e ajudando as pessoas até às 3h da madrugada

A enxurrada foi tão intensa que, segundo a Defesa Civil, nunca foi preciso abrir o ginásio da escola Honório Lemes, a meia noite, para acolher pessoas que estavam na chuva.

Rodrigues informa que devido ao grande número de pessoas atingidas que perderam móveis e utensílios, o Prefeito estuda solicitar decreto de situação de emergência. Outro ponto ressaltado, diz respeito a projetos futuros de drenagem em locais mais atingidos com a construção de galerias, diz o Coordenador da Defesa Civil.

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