
Ele mantém forte ligação com o povo que vive naquela país do Oriente Médio. Ademir Borba está em Alegrete há 30 anos, formou família e diz que o seu sobrenome foi adaptado ao português para evitar perseguição. Borba confessa que já fez o pedido de retorno a Israel. Todo o ano vai ao país e a última vez foi na pandemia e já planejava voltar, só que agora com a guerra não sabe o que vai acontecer.
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Ademir Borba orando no muro das lamentações
“Foi um ataque, sem precêdencia, covarde e pegou uma região fragilizada do país, longe de cidades mais populosas. Luto, esta é palavra, e muita tristeza pelo nosso povo”.
Diz que amigos foram convocados para guerra, outros para guarnecer as comunidades e povos, porque a situação é difícil. Somos descendentes de judeus e nos considerarmos um povo só e se alguém é atacado todos sofremos juntos, atesta Ademir.
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Com o povo em Israel
Ele conta que evangélicos de Alegrete estão orando pelo povo de Israel e colocaram até a bandeira do país em seus altares.
Mohamed Maruf, empresário em Alegrete, descendente de palestinos diz que é uma guerra por território que se arrasta há anos, deu uma calmada e agora explodiu de vez. -Sou totalmente contra a guerra, com a morte de civis inocentes. -Nós temos parentes lá e já mantivemos contato, eles estão protegidos, afirma. É muito triste o ataque do Hamas, grupo extremitsa, que controla a faixa de gaza. E com a retaliação de Israel a situação tende a piorar, o que realmente é lamentável”, cita Mohamed.