Foi numa loja de conveniência em um posto de combustíveis que um ato covarde no último domingo, dia 8, tirou a vida do trabalhador rural de 29 anos, quando ele foi encurralado e esfaqueado, sem chance de se defender. Três facadas perfuraram seu tórax, duas atingiram sua perna, e, apesar dos esforços médicos, ele não resistiu, deixando para trás uma mãe destroçada, irmãos, uma avó e um filho.
O sepultamento de Igor, ocorrido às 9h de ontem, foi marcado por uma comoção profunda. O acusado, um homem de 32 anos que já acumula outras ocorrências relacionadas a lesões com facas, estava foragido durante os atos fúnebres. Enquanto amigos, familiares e companheiros de Igor se reuniam para prestar suas últimas homenagens, a busca por justiça era unânime.
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Elisângela Silveira, mesmo imersa em sua dor inimaginável, teve forças para agradecer aos amigos e a todos que compareceram, oferecendo o apoio necessário durante esse momento devastador. “Meu filho sempre foi alegre, era luz e tinha um grande amor por todos”, disse ela, com os olhos marejados de lágrimas. A tristeza que paira sobre os que estavam ali, era palpável, um lembrete sombrio da violência que atinge indiscriminadamente, destroçando vidas e deixando famílias inteiras em luto.
Em meio à tristeza, a lembrança de Igor permanece viva nos corações daqueles que o amavam. “Constantemente em nossos pensamentos, eternamente em nossos corações”, proclamou um amigo próximo, Felipe Fernandes, compartilhando memórias de um homem humilde, de bom coração e pai dedicado.
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A Delegada Fernanda Mendonça havia solicitado um mandado de prisão temporária e, finalmente, próximo ao meio-dia do dia 10, o acusado decidiu se entregar à polícia, acompanhado de um advogado. Em silêncio, ele cumpriu os ritos com as autoridades. O mandado de prisão, expedido pelo judiciário de Alegrete, foi cumprido, e o homem foi conduzido ao Presídio Estadual, onde aguardará seu julgamento.
Familiares e amigos envoltos em luto, agora esperam que a justiça seja feita em nome de Igor Lopes, e que sua memória não seja apenas mais uma estatística, mas um lembrete doloroso do custo humano da violência desenfreada.
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