Dia das Mães de pouco movimento no Cemitério Municipal

A saudade de alguém que se foi é um sentimento presente todos os dias, mas em datas especiais, como o Dia das Mães, pra quem ficou órfão, esse sentimento é ainda mais intenso, por ser uma das datas mais importantes, não apenas para o comércio como em todas as famílias.

 

Dizem que o amor de mãe é eterno e, por esse motivo, muitas pessoas vão ao cemitério.Muitos aproveitaram para homenagear mães que, em vida, foram exemplos de superação, e que partiram deixando muita saudade. Mas, diferente de todos os demais anos, o Domingo do Dia das Mães foi de movimento tranquilo, em Alegrete.

A reportagem esteve no local e conversou com funcionários e também vendedoras de flores que ficam em frente ao Cemitério. De acordo com eles, não houve, em momento algum, aglomerações e isso ficou evidente até mesmo na venda das flores. Uma das comerciantes ressaltou que está sempre no mesmo local há anos e imaginou que pudesse ter uma venda mais significativa, mas isso não aconteceu. “Durante toda semana foi muito tranquilo, teve um movimento um pouco maior no sábado e hoje, porém, muito distante de anos anteriores”- acrescentou.

 

 

Algumas pessoas que estavam visitando os túmulos de mães, avós e esposas não viam grupos ou grande número de pessoas. Oswaldo Ribeiro, disse que há anos perdeu a mãe e a avó em um intervalo muito curto e isso o deixou muito abalado. Esse dia, sempre foi marcado, desde então pelas orações que realiza. “As duas eram minha fortaleza, eu nunca tive a figura paterna e elas foram guerreiras e criaram a mim e meus dois irmãos. Eu sou o mais caçula e quando eu as perdi tinha apenas 16 anos, mas assumi responsabilidades e, hoje sou um grande homem em razão do que elas fizeram por nós” – acrescentou.