“É uma dor eterna”, diz mãe que perdeu o filho horas depois do seu nascimento

A dor da perda de um filho é uma experiência inimaginável, uma ferida que não cicatriza, uma ausência que dilacera o coração. Josiane Machado, uma alegretense de profissão cabeleireira e cantora, compartilha sua história de angústia e tristeza após a perda de seu filho recém-nascido, Isaac Benjamin, uma criança tão esperada, tão amada, tão desejada.

No dia 4 de fevereiro de 2024, Josiane deu à luz seu príncipe, Isaac, fruto de dois anos de planejamento e espera, junto ao seu esposo que, embora não fosse o pai biológico dos demais filhos de Josiane, é um paidrasto. No entanto, a alegria do nascimento de Isaac transformou-se em uma dor insuportável quando, inesperadamente, Josiane foi privada de seu bebê por uma cruel reviravolta do destino.

“Meu Isaac Benjamin foi ser cuidado por Deus”, disse Josiane, compartilhando a angústia de uma mãe que nunca imaginou ter que se despedir de seu filho tão precocemente. Ela cita que planejou cada detalhe para recebê-lo em sua vida: o quartinho, o nascimento, os momentos que viveriam juntos como família. Mas não estava preparada para o vazio avassalador que se instalou em sua alma quando teve que deixar o hospital sem seu filho nos braços.

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Nas palavras de Josiane, “a maior dor que pode existir é a da perda de um filho”. Uma dor que não se esvai com o tempo, que não cede à consolação das palavras bem-intencionadas. É uma dor que cresce, que se intensifica a cada dia, alimentada pela saudade avassaladora e pelas lembranças do que poderia ter sido.

Josiane, com sua experiência dolorosa, compartilha um importante alerta para todas as mulheres grávidas: confiem em seus instintos, ouçam seus corpos. Se algo não parece certo, busquem ajuda médica imediatamente. Ela relata que acredita que pode ter sido vítima de uma negligência. Porém, não revelou nomes ou destacou profissionais, apenas pontua que na sua percepção, foi desacreditada em um momento crucial de sua gravidez.

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“Nada vai trazer meu filho de volta, mas enquanto eu puder alertar uma mãe, farei”, diz ela com firmeza.

Hoje, Josiane carrega consigo a dor da ausência de Isaac, um anjo que partiu cedo demais. Seus braços estão vazios, seu colo anseia pelo peso reconfortante de seu bebê. Mas, apesar da dor eterna que a acompanha, ela encontra forças para compartilhar sua história, na esperança de que sua experiência possa salvar outras vidas, evitar que outras mães enfrentem a mesma tragédia que ela enfrentou.

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