Em cinco meses do ano, 131 mulheres em Alegrete foram vítimas de ameaças e lesão corporal

Em 2025, o Rio Grande do Sul registra um aumento significativo na violência contra a mulher, com 11 feminicídios só em abril. Em cinco meses do ano, foram 30 mulheres assassinadas no Estado.

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A Brigada Militar incluiu 10.961 mulheres no Programa Patrulha Maria da Penha, além de outras 1.418 já acompanhadas, segundo a Brigada Militar. No entanto, a violência de gênero continua a ser um problema grave, principalmente com 11 feminicídios registrados durante a Semana Santa.  

No município de Alegrete, nos quatro primeiros meses desse ano, ocorreu um caso de feminicídio tentado e 80 ameaças contra mulher. Os casos de lesão corporal totalizaram 51 mulheres com algum tipo de lesão sofrida. Em cinco meses, foram notificados 7 casos de estupros.

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No ano passado, até o mês de maio foram 4 estupros de conhecimento da polícia civil, com 81 ameaças e 52 casos de lesão corporal. Os dados foram divulgados pela SSP/RS no monitoramento dos indicadores de violência contra as mulheres no Rio Grande do Sul.

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Esses dados mostram que a violência contra a mulher no RS em 2025 continua sendo uma preocupação, com um aumento de casos e a necessidade de políticas públicas eficazes e ações de combate à violência de gênero. 

Em relação a dados mais recentes e específicos, a análise de 2025 sobre a violência contra a mulher no RS revelou o aumento da violência de forma geral. Ações da Brigada Militar tem se intensificado num papel crucial no acompanhamento e proteção das mulheres vítimas de violência, com mais de 10 mil mulheres incluídas no programa Patrulha Maria da Penha, informa a Brigada Militar. 

Uma total desigualdade de gênero, que evidencia a violência contra a mulher ser um problema estrutural, afetando mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões. Numa rede de enfrentamento, a Lei 14.899/24 estabelece a criação de planos de metas para o enfrentamento da violência contra a mulher, conforme a Câmara dos Deputados. No RS, muitas comissões tem debatido o tema e enfrentado a situação para proteção da mulher.

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Pedidos on-line de medida protetiva

Entre os pedidos que podem ser realizados estão: afastamento do lar; proibição de o suspeito manter contato e de se aproximar da vítima e de seus familiares; proibição de frequentar determinados lugares; restrição de posse ou porte de armas; restrição ou suspensão das visitas a menores; e pensão alimentícia.

Para acessar o recurso, basta entrar no site da Delegacia Online e clicar no ícone Delegacia de Polícia Online da Mulher RS. Na plataforma, é possível registrar uma ocorrência policial e solicitar as medidas protetivas. É preciso fazer o login único pelo portal gov.br. O acesso tem o objetivo de dar confiabilidade, eficiência e garantir o envio de informações completas, tornando o atendimento mais ágil e seguro. A ferramenta está disponível no site da Polícia Civil.

As situações de violência contra mulher:

Os números para pedir ajuda, auxílio ou denúncia são:

180 – Central de Atendimento à Mulher

190 – Brigada Militar

55-99651 3166 Ong Amoras

3961 1123 Creas

3422 4783 Ministério Público

3421 2521 Defensoria Pública

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