Em manifestação, pais dizem não estar convencidos que a EMEI Dr Romário não vai fechar

O embaraço sobre o fechamento da Emei Doutor Romário se mantém. As manifestações dos pais não cessaram e mais um episódio foi registrado.

Na tarde de sábado(19), uma reunião na Emei Doutor Romário, no bairro Promorar, teve como objetivo realizar uma manifestação pacífica de pais de alunos, sob a coordenação do presidente do CPM do educandário, Alessandro Monteiro, em razão do impasse que eles pontuam a partir do momento em que foram comunicados do fechamento da escola para uma reforma.

Embora a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), tenha se manifestado através da Secretária Angela Viero e destacado que não terá o fechamento do educandário, que a ação é devido ao laudo que aponta riscos na instalação elétrica e, isso acaba gerando um risco iminente aos alunos, os pais e o presidente do CPM não estão satisfeitos com a explicação.

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Eles disseram ao PAT que alguns questionamentos permanecem e não aceitam que o corpo docente da escola seja desfeito. “Depois de muita pressão, os professores vão ser realocados com os alunos, mas no início, nem isso iria acontecer. Essa informação de que a EMEI iria fechar há mais de dois anos está nos bastidores, não sei o motivo de toda essa situação ser criada, se o Prefeito e o Vice já sabem que é quase certo que será isso. O desejo é fazer um reforma no local e deixar apenas para maternal, sem níveis A ou B”-disse Alessandro Monteiro.

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O presidente do CPM, por diversas vezes, falou que procurou o Prefeito Márcio Amaral e o vice-prefeito Jesse Trindade sobre o assunto e sempre teria recebido a resposta que a EMEI não iria fechar. Apenas iria passar pela reforma. Ele também, sentiu-se incomodado com a comparação à boate Kis.

“Não somos irresponsáveis, também, mas comparar a escola com a tragédia da Kiss, acredito que foi um exagero”- completou.

Com os pais e o CPM, estavam os vereadores Itamar Rodrigues e Fábio Peres- Bocão. “Apenas gostaríamos de entender o motivo de não ter a opção das turmas serem realocadas para a escola Alexandre Lisboa, por exemplo. Não tem como não ter esse sentimento de que, vamos perder a EMEI Dr Romário, nossa escola será fechada e isso é muito triste. São muitos pais que dependem do educandário e, dependendo para onde o filho for realocado, muda toda a dinâmica. Também não estamos aqui para questionar o laudo que surgiu de forma rápida e sem ninguém ter conhecimento, mas uma informação chama atenção, foi feito por um engenheiro civil e não elétrico. Volto a dizer que não estou criticando o profissional, tampouco a gestão do Prefeito Márcio, mas essa retirada de todos e o desmanche do corpo docente, não está nos convencendo. Apenas precisamos de informações mais convincentes”- disse Alessandro.

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Um outro pai, Paulo Ricardo, acrescentou que não entendo o motivo desse laudo sair somente agora e não ter sido feito durante o período que a escola estava fechada.

Os vereadores, Itamar e Bocão, participaram da reunião/manifestação e, posteriormente ficou acordada uma reunião com o Prefeito, vereadores e Secretaria de Educação para próxima terça-feira.

Para finalizar, Alessandro agradeceu a presença dos que participaram, evidenciando os dois vereadores citados e questionou a ausência dos demais.

Para o PAT, a SECEL, já havia se manifestado, enfatizando o não fechamento da escola e esclarecendo algumas informações sobre o novo laudo, um dos motivos que a reforma não teria como ter sido realizada antes, além de acrescentar a preocupação com todos os alunos, professores e funcionários diante do risco de um incêndio em razão das condições atuais da fiação elétrica.

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“É uma medida urgente. Uma questão de segurança. Imaginem um sinistro com crianças dentro e tendo salas que nem saída possuem. Não seríamos irresponsáveis após um laudo técnico, mantermos as atividades. Quem vai querer assumir uma eventual situação de risco, de quem seria a culpa? Não podemos esquecer da Kiss. A medida, dizem, é para prevenir possíveis problemas, pois neste período há a sobrecarga no sistema elétrico devido ao alto consumo de energia”, disse a Secretária Angela Viero.

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