
A ferramenta foi lançada após 9 feminicídios em quatro dias no RS.
Conforme o chefe da Polícia Civil no estado, Fernando Sodré, até a última quinta-feira (1º), 211 dos pedidos foram deferidos pelo departamento de tecnologia da polícia e encaminhados para análise do poder judiciário, instância que pode tornar a medida efetiva.
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Os outros 49 pedidos por medidas protetivas foram “devolvidos para correção ou não foram homologados”, segundo Sodré. São desde solicitações que precisam de ajustes ou trotes – o que, na avaliação de Sodré, reafirma a importância da triagem dos pedidos pela Polícia Civil.
O serviço
O serviço começou a funcionar no último dia 25 de abril e está disponível na página da delegacia On Line e tem como objetivo ampliar o acesso à proteção e acelerar o processo de encaminhamento ao Judiciário.
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Em 2025, 93% das vítimas de feminicídio não tinham medidas protetivas em vigor. Durante o feriado de Páscoa, entre 17 e 21 de abril, foram 9 mortes — nenhuma das vítimas tinha proteção judicial vigente, de acordo com a Policia Civil.
Para utilizar a ferramenta, a vítima precisa ter uma conta no sistema gov.br. Após o login, deve seguir o passo a passo indicado no site, descrevendo a situação de violência em linguagem clara e direta. É possível anexar fotos, documentos e qualquer material que comprove a agressão.
Com informação do G1 RS