Gestos de muito amor, em meio à guerra, são imensuráveis

Na quinta-feira (24), o mundo assistia, incrédulo, ao início da invasão da Rússia na Ucrânia. Já estamos na terceira semana deste que é o maior confronto em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

Gestos de muito amor, em meio à guerra, são imensuráveis
Gestos de muito amor, em meio à guerra, são imensuráveis

Infelizmente, o encontro entre os chanceleres Serguei Lavrov, da Rússia, e Dmitro Kuleba, da Ucrânia, que aconteceu na Turquia nesta quinta-feira (10), e que poderia determinar o fim da guerra, terminou da forma que não queríamos: sem um acordo de paz.

Segundo o chefe da Agência da ONU para refugiados, já são mais de 1,5 milhão de pessoas que precisaram deixar a Ucrânia desde o início do ataque russo. Dessa considerável quantidade, tem muitas mães, aflitas, sem saber para onde ir e dispostas a fazer o que for possível para proteger os seus filhos.

Um dos países em que os refugiados estão se dirigindo é a Polônia, vizinha da Ucrânia. Diante deste cenário de tristeza e de incertezas, almas generosas tentam, por meio de atitudes, ajudar aqueles que estão no meio do caos, especialmente as mães com filhos pequenos. Diversos cidadãos poloneses fazem questão de deixar as suas casas e irem até a fronteira do seu país com a Ucrânia para recepcionar os civis que, acima de tudo, querem ficar longe do local em que os bombardeios estão ocorrendo.

Mas os poloneses não vão à fronteira de mãos vazias. Além de demonstrarem um acolhimento muito empático e afetivo, eles levam mantimentos essências, como água e alimento para auxiliar os civis, os quais, muitas vezes, precisam percorrer longos trajetos até chegar ao local desejado. Também, foram vistos dezenas de carrinhos de bebês e outros itens voltados às mamães.

O fotógrafo Francesco Malavolta, que acompanhou o momento, se impressionou com a essência das pessoas ao redor, dispostas a estender a mão para os milhares de refugiados que fogem da guerra. Que mais gestos de solidariedade possam ser vistos no decorrer dos dias e que, em um futuro próximo, possamos estar livres deste martírio.

Fontes: UOL Notícias e Awebic

João Baptista Favero Marques

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