Homem é morto em frente ao prédio da irmã; polícia trata caso como latrocínio

O crime ocorreu na Avenida Benjamin Constant, no bairro São João, por volta das 22h. O delegado Cristiano Reschke informou que, inicialmente, o caso está sendo tratado como latrocínio – roubo seguido de morte.

“A vítima estava chegando à casa da irmã, teria a contatado pelo telefone para [ela] jogar a chave pela janela, o que era rotina em razão do interfone estar estragado, mas não conseguiu completar a chamada. A irmã tentou retornar, o telefone estava mudo. Logo em seguida, ela vê que ele estava deitado na calçada, atingido por alguma forma. Quando chegaram ao local, já estava sem vida. Quase uma morte instantânea por alguma agressão”, diz o delegado.

O homem foi atingido na cabeça por algum objeto, que a polícia ainda não sabe o que é. O celular da vítima foi levado.

“Contudo, ele estava com outros pertences como relógio, carteira com dinheiro, correntes, que não foram levados. Estamos apurando, coletando imagens, informações e testemunhas para dar prosseguimento nas investigações”, relata o delegado.

“Começamos com latrocínio por razão de não ter um objeto da vítima, o telefone celular. Pode ser, a partir de circunstâncias que serão descortinadas no decorrer da investigação se tratar de um homicídio, mas estamos tratando como latrocínio”, reforça.

Ainda não foi possível identificar quantos suspeitos estão envolvidos no crime. O delegado acrescentou que a vítima não tinha antecedentes.

“Colegas de trabalho relataram [que ele era] uma pessoa calma, tranquila, sem desafetos. Familiares também relataram isso, pessoa tranquila. Estava indo encontrar a irmã e aconteceu esse incidente”.

Carlos Alberto trabalhava na Ceasa. Ao G1, a empresa informou que vai emitir uma nota sobre a morte.