Inicia programa de empréstimos para MEIs, micro e pequenas empresas com juro zero no RS

Aporte do estado será de R$ 100 milhões para pagar os juros das operações junto aos bancos e cooperativas. Crédito varia de R$ 10 mil a R$ 100 mil por tipo de cliente.

Começa a operar, nesta terça-feira (1º), o programa Juro Zero, do governo do Rio Grande do Sul. A iniciativa visa subsidiar os juros de empréstimos contraídos por microempreendedores individuais (MEIs), além de micro e pequenas empresas. 

A ação faz parte do projeto Avançar. O secretário do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Edson Brum, destaca que a medida visa garantir empregos no setor. Segundo o Ministério do Trabalho, as micro e pequenas empresas respondem por 53,2% dos empregos formais no RS.

“O objetivo do Juro Zero é manter os empregos e reativar a economia do Rio Grande do Sul”, diz.

O aporte do estado será de R$ 100 milhões para pagar os juros das operações junto aos bancos e cooperativas, que deverão injetar R$ 600 milhões na economia por meio de aproximadamente 23 mil negociações.

Todos terão carência de três meses para início de pagamento. O prazo para quitar o empréstimo do microempreendedor individual é de 12 meses, enquanto os outros dois terão 33 meses para quitar o financiamento.

Conforme a Sedec, os bancos e cooperativas poderão realizar operações abaixo dos limites fixados pelo estado. Encargos que não compõem os juros, como impostos, não serão custeados pelo estado.

Para aderir ao programa de empréstimo com juros subsidiados pelo governo do estado junto ao Badesul, as empresas deverão solicitar o financiamento pelo site do banco ou presencialmente nas agências do Sicredi. Já os interessados na operação pelo BRDE poderão solicitar por meio das cooperativas vinculadas aos sistemas Cresol, Sicredi, Siboob e Unicred.

Além da possibilidade de acesso ao crédito, os empreendedores que aderirem ao programa terão a oportunidade de receber consultoria e capacitações do Sebrae. A instituição irá oferecer acompanhamento com conteúdo e informações estratégicas para a tomada de crédito consciente. A medida visa reduzir os riscos de inadimplência e ampliar a sustentabilidade financeira dos negócios.

Bancos e cooperativas conveniadas

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