Julho registra aumento nos abigeatos e diminuição dos estelionatos em Alegrete

O mês de julho encerrou com 125 ocorrências de crimes registrados em Alegrete. Foram cinco a mais que o mês anterior. Os indicadores criminais foram divulgados em uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (10) na sede da Fecomércio, em Porto Alegre.

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A 3ª Capital Farroupilha teve 13 casos de abigeatos em 31 dias do mês passado. Um aumento de mais de 100% comparado ao mesmo período do ano passado, quando chegaram ao conhecimento da Polícia Civil ,5 crimes rurais. Num comparativo ao mês de junho deste ano, também houve acréscimo, no mês de junho foram oficializados apenas quatro casos de abigeato no município.

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Para o delegado Ewerton Melo, à frente da DECRAB, está sendo feito um trabalho rigoroso de fiscalizações, e rastreamento de pontos que possam coibir a ação dos criminosos. No entanto, o policial destaca que recentes prisões pontuais de indivíduos com forte envolvimento no furto de animais, irão refletir na diminuição nos próximos dias. Melo enfatiza que estão sendo feitas operações para desmantelar quadrilhas de abigeatários, inclusive em pontos de venda, para que os produtos não sejam comercializados em vilas e estabelecimentos comerciais.

Os casos de estelionatos indicam uma diminuição. Julho registrou 26 vítimas que procuraram a polícia. Diferente de julho de 2022, quando foram 37 casos. Em relação ao sexto mês do ano, em julho houve 30 casos a menos praticados pelos estelionatários em Alegrete.

O mês de julho fechou com 66 casos de furtos, dezoito a mais que em junho deste ano. No mesmo período do ano passado foram contabilizados 80 casos de furto na cidade. Os homicídios cresceram, de uma vítima em junho deste ano, julho registrou dois casos, o mesmo número ocorrido no mesmo mês do ano de 2022. Em julho, houve um furto de veículo, dois delitos relacionados a armas e munições e 10 casos de posse e tráfico de drogas. Em julho de 2022 foram confeccionados 147 boletins de ocorrências dos principais crimes que compõe os indicadores, diferente do mês de julho deste ano quando foram 125 BO’s.

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No Estado, o mês de julho fechou com queda nos principais crimes contra a vida e patrimoniais. Em comparação com julho de 2022, os homicídios caíram 25,2%, chegando ao menor número para qualquer mês computado desde o início da série histórica em 2010. Esta é a segunda vez no ano em que a queda chegou ao menor número absoluto da série. Também houve diminuição em importantes indicadores como feminicídio, latrocínio, abigeato e roubo de veículos.

Em julho deste ano, o Estado teve 95 vítimas de homicídio. Mais do que a redução comparativa com o mesmo período do ano anterior, o número é o menor se comparado a qualquer mês dos últimos 13 anos. Esta é a segunda vez no ano que o indicador tem queda histórica. Com 107 vítimas de homicídio, maio de 2023 era, até então, o menor número da série histórica iniciada em 2010.

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Julho apresentou uma queda de 66,7% nas ocorrências de latrocínio em comparação ao mesmo mês no ano passado: foi registrado um caso, em Pelotas, contra três em julho de 2022.

O fato de o Rio Grande do Sul ter registrado apenas um caso ao longo de todo o mês é um indicativo do trabalho cada vez mais aprimorado das forças de segurança. Julho apresentou uma redução de 19,4% nas ocorrências de roubo de veículos em comparação com o mesmo período no ano passado: foram registrados 258 casos, 62 a menos do que no sétimo mês de 2022. Trata-se do menor número em comparação com qualquer mês desde 2010. Os outros dois menores índices são de 2023: 306 em junho e 314 em maio. As ocorrências se concentraram em 44 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul. Isso significa que mais de 90% dos municípios gaúchos não registraram um caso sequer.

Em julho, os abigeatos e as ocorrências bancárias tiveram queda de 26,3% e 66,7%, respectivamente. Apenas os roubos a transporte coletivo apresentaram alta de 36 para 57 casos. No acumulado, no entanto, as ocorrências no transporte público permanecem em queda: 384 casos em 2022 e 359 em 2023 (menos 6,5%). Os abigeatos também diminuíram no acumulado (menos 16,5%). As ocorrências bancárias tiveram um caso a mais na soma de janeiro a julho de 2023, em comparação com 2022.

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