Mãe é presa por suspeita de entregar as filhas de 1 e 3 anos para abusos sexuais em troca de mesada no RS

O caso chocante de uma mãe suspeita de entregar suas filhas de 1 e 3 anos para abusos sexuais em troca

Uma mulher de 23 anos foi presa preventivamente na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por suspeita de entregar suas filhas de 1 e 3 anos para abusos sexuais em troca de mesada. O homem suspeito de cometer os abusos já estava preso desde abril. Essa prisão marca o terceiro caso de mães presas por envolvimentos claros com o esquema na região.

Detalhes do caso: De acordo com a investigação conduzida pela Polícia Civil, o homem preso era considerado um “criminoso contumaz”. Ele oferece presentes, como brinquedos, roupas e material de higiene pessoal, às crianças como forma de aliciamento. Suspeita-se também que ele produz material de pornografia infantil para venda e uso pessoal. O abusador consumiu as mães através de ONGs, instituições de amparo e sites de prostituição do tipo “sugar baby”.

A delegada responsável pelo caso revelou que o homem fazia um “cardápio de abusos”. Uma perícia realizada em seu celular apreendeu revelou conversas com as mães, nas quais elas combinavam valores para os abusos, como R$ 1,5 mil para passar o fim de semana com as meninas e R$ 500 para dar banho. Após os acertos financeiros, ele levou as crianças até o local onde cometia os abusos, que ocorriam em diferentes cidades onde as meninas residiam.

Outras prisões: Além da mãe de 23 anos, outras duas mulheres também foram presas por suspeita de envolvimento com o esquema. Uma delas é mãe de três filhas com 8, 10 e 12 anos, residente em Porto Alegre. A outra é mãe de uma menina de 7 anos e residia em Cachoeirinha. As duas mulheres já conseguiram prestar serviços para a empresa do homem preso, sendo registradas como “digitadoras”.

Consequências e orientações: A mãe suspeita de entregar as filhas para abusos sexuais foi encaminhada para uma casa prisional e deve responder pelos crimes de exploração sexual de criança e adolescente, violação de vulnerabilidade e armazenamento de pornografia infantil. As crianças foram encaminhadas para perícia psicológica e exame de violência sexual. A Justiça determinou que elas fossem enviadas para um abrigo.

A delegada responsável pelo caso determinou a gravidade das condutas das mães envolvidas, tratando as filhas como mercadoria e submetendo-as a favores sexuais. Ela também destacou a importância de denunciar casos de abuso sexual, disponibilizando os números de telefone 181 e 0800-642-6400, além do WhatsApp da Polícia Civil do RS (51) 9 8444-0606 para receber relatos.

Informações G1 RS

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