Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina, deixou muita saudade

Maria do Horto faleceu no último dia 16 de setembro aos 61 anos. Ela deixou esposo e três filhos.

Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina
Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina

“É uma homenagem a pessoa que dedicou a sua vida para amar a família e teve uma das mais lindas demonstrações de amor que foi me adotar. Eu tive a melhor mãe que poderia e sempre fui muito acolhida e recebi tudo que pode ser essencial para que uma pessoa tenha discernimento do que é correto e o quanto é importante ter fé. Minha mãe era uma mulher de muita fé” – disse Emilli Francine ao falar um pouco sobre a mãe adotiva que faleceu recentemente de uma parada cardiorrespiratória.

Cristal Vilalba: a pesquisadora científica do melhor hospital de câncer dos EUA

A história de vida de Maria do Horto Naymaier Pereira é uma grande demonstração de fé. Ela casou-se com Edgar Vargas Pereira, em 1981 e sempre teve o grande sonho de ser mãe, inclusive, o trabalho durante muitos anos foi com uma ginecologista. Por esse motivo, a ansiedade era ainda maior ao se deparar com muitas mulheres gestantes.

Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina
Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina

Contudo, o diagnóstico de útero infantil a deixou derrotada, pois não poderia engravidar, e assim, por muito tempo, cerca de 10 anos teve muitas tentativas frustradas, até que ela decidiu adotar a filha de uma amiga, uma colega de escola. Emilli Francine foi para residência de Maria do Horto com apenas uma semana de vida.

O diagnóstico de útero infantil foi realizada pela médica que ela trabalha e, à época, se ofereceu para fazer exames. Mesmo assim, Maria do Horto não perdeu as esperanças e procurou outros profissionais que também deram pareceres negativos quanto à gravidez, um inclusive falou que ela já estava com idade avançada e por estar acima do peso, também implicaria numa eventual gestação.

Até que, iniciaram as mudanças. “Meu pai já estava na Igreja da Graça e minha mãe passou a frequenta-la. Ela contava que um mês depois, sentiu vontade de acompanhá-lo e foi assim que conheceu o Senhor Jesus. Neste período, já estavam com 15 anos de casados”- conta Emilli.

Vídeo mostra Saveiro colidir em veículo estacionado e tombar na Tiaraju

Em um certo dia, no culto, Maria ouviu atentamento o Pastor falar sobre uma mulher estéril que pediu a Deus a dádiva de ser mãe e foi atendida, nascendo assim, o profeta Samuel – Primeiro Livro de Samuel.

Depois daquela fala, a alegretense decidiu que também iria orar e pedir a Deus que a abençoasse com a alegria de ser mãe, e desta forma, ela e o esposo passaram a orar, acreditando que o milagre não seria apenas para o povo de Israel.

Na consagração de novembro de 1998, Maria pegou o projeto de vida para o ano seguinte e clamou a Deus que aumentasse a sua família. Um mês depois, ela estava grávida.

Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina
Maria, uma mãe cheia de fé que contrariou diagnósticos da medicina

Em agosto de 1999, nasceu o primeiro filho homem de Maria, pesando quase 5kg(4.700kg) – Edgar Junior, com 50cm, e por coincidência pelas mãos de um dos médicos que tinha sido taxativo ao dizer que ela não poderia engravidar. Quando o bebê nasceu, foi atração no hospital Santa Casa, pelo tamanho – era um bebê gigante – lembra Emilli que neste período estava com 10 anos.

Armado, homem ameaça casal, na Praça Getúlio Vargas, e acaba preso

Pouco tempo depois, mais uma dádiva para a mulher de útero infantil, um outro menino gerado por ela que nasceu ainda mais pesado, que o primogênito(biológico), com peso superior a 5kg. Este, chama-se Érico Matheus.

Maria do Horto foi notícia em jornais da Igreja da Graça, à época por ser a mulher de útero infantil que diante da sua fé teve gestações saudáveis, partos tranquilos e realizou o sonho de ser mãe, adotando uma menina e gerando dois meninos. Ela deu o seu testemunho.

Sargento de Alegrete é convocado para a Seleção Militar Brasileira de Futebol

“Minha mãe sempre foi uma mulher incrível que era muito querida por todos na Igreja e por quem a conhecia. Ela era uma mãezona e sempre me deu muito amor, da mesma forma, para meus irmãos. Agora, quando ficou doente, ela não tinha comentado nada, não gostava de preocupar ninguém. Então, foi para o hospital e acabou falecendo três dias depois de ser internada, com uma parada cardiorrespiratória. Não poderia deixar de falar sobre essa pessoa que lutou muito por mim e pelos meus irmãos. Que tinha essa fé inabalável.

Eu conheço minha mãe biológica, converso com ela, e nesta semana a agradeci por ter tomado a decisão de me colocar para a adoção me entregando para minha mãe adotiva que será para sempre minha luz. Ela sempre tinha a preocupação de enviar uma mensagem para os filhos assim que passava meia-noite do aniversário de qualquer um de nós, e fazíamos o mesmo. Inclusive no último eu coloquei uma mensagem em que disse que se pudesse fazer um pedido a Deus, seria para que ela fosse eterna. Hoje, entendo que ela é e sempre será, dentro de nosso corações e que está em paz, com a mesma paz que deixou aqui conosco pois está com Deus”- encerrou Emilli.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários