Mário, “vida longa” na eternidade; hoje, 117 anos de Quintana

Um dos maiores e mais amáveis escritores da literatura brasileira completaria 117 anos!

Mário Quintana, um dos maiores poetas gaúchos, nasceu em Alegrete no dia 30 de julho de 1906, portanto estaria completando 117 anos. Sua vida e personalidade foram marcadas por um profundo amor pela poesia e pela literatura, sendo influenciado por grandes autores como Camões, Shakespeare, Proust, Voltaire e Virginia Woolf.

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Quintana teve uma relação peculiar com as homenagens e a fama. Ele era avesso aos holofotes e evitava entrevistas, preferindo se expressar por meio de sua poesia. Em certa ocasião, quando foi homenageado com um busto em Alegrete, ele fez alusão à homenagem dizendo que “um engano em bronze é um engano eterno”. Sua postura diante das homenagens estava relacionada ao medo de que elas fossem um indicador de que seu fim estaria próximo, e ele não queria se ver idolatrado de tal forma.

Apesar de não ter ocupado uma vaga na Academia Brasileira de Letras, Quintana era muito admirado por seus contemporâneos e colegas escritores, como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira.

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Ao longo de sua vida, Quintana viveu em Porto Alegre e se tornou uma figura querida na cidade. Recebeu o título de Cidadão Honorário da capital gaúcha e publicou seus poemas no Caderno de Sábado do jornal Correio do Povo. Sua poesia era caracterizada pela busca, forma e síntese, e ele acreditava que a poesia era uma busca constante por superação e insatisfação.

O poeta faleceu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre, devido a problemas cardíacos. Apesar de ter vivido grande parte de sua vida em quartos de hotéis, ele deixou um legado poético que é reconhecido e apreciado até os dias atuais.

O diretor e proprietário da Rádio Nativa e Portal Alegrete Tudo, Jucelino Medeiros, projetou uma homenagem a Quintana, chamada “Rua Dos Cataventos”. O objetivo era homenagear Quintana na cidade onde ele nasceu, Alegrete. O projeto era a criação de uma rua temática, com bancos, iluminação, placas e cataventos, tudo em homenagem ao poeta. Além disso, o local contaria com um quiosque permanente com livros de Quintana.

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Em novembro do ano passado, Quintana ganhou uma homenagem em frente ao calçadão Hélio Ricciardi. Construída pelo artista plástico Rossini Rodrigues, a obra tem Mario e um banco para todos se aproximarem do poeta.

Neste ano, também foi idealizado e promovido desde o dia 3 de julho o Projeto Quintanares que passará a ser realizado sempre neste mês. A iniciativa é uma realização do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Na programação, estão recitais poéticos, contações de histórias e apresentações musicais na Praça Getúlio Vargas, nesta data 30, além de oficinas de teatro com a temática “Mário para todos” que iniciaram dia 03 de julho e seguem até setembro.

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Essas homenagens mostram como Mário Quintana é lembrado e celebrado não apenas por sua obra poética, mas também por sua personalidade única e sua relação peculiar com a fama e o reconhecimento. Seu legado fica vivo, inspirando gerações de amantes da poesia e da literatura. Atualmente

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