Mês de fevereiro com previsão de calorão e pouca chuva em Alegrete

Para quem estava na torcida torcendo por um fevereiro diferente, com redução da estiagem, a notícia não é das melhores. Já para os veranistas, é a previsão mais esperada.

O mês que inicia nesta quarta-feira (1º) deverá ter no Rio Grande do Sul tempo similar ao registrado em janeiro, ou seja, muito calor e pouca chuva. Em fevereiro, o Estado continuará enfrentando temperatura alta e problemas com estiagem.  

Segundo a Climatempo, o mês de fevereiro em Alegrete não será mais quente do que janeiro, mas os termômetros continuarão marcando temperatura acima dos 30°C. A maioria das regiões do Estado registrará temperatura acima da média para o mês, principalmente a Fronteira Oeste, Centro e Litoral Norte. Em Alegrete, que também terá dias mais quentes em comparação com outros anos, a temperatura máxima média para o mês de fevereiro é de 38,5°C. 

Morador está inconformado com vizinho barulhento e sempre armado

Quando a temperatura fica 3°C ou 4°C acima da média por alguns dias consecutivos, como deve ocorrer no mês que se inicia, caracteriza-se uma onda de calor. Em janeiro, o município teve três períodos considerados desta forma. Na última semana de janeiro, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta sobre a onda de calor, Alegrete teve o dia mais quente do ano, registrando 40,9°C. Em fevereiro, deve enfrentar novas ondas de calor.

A previsão de chuva para o próximo mês segue insuficiente. Em fevereiro, volume deve continuar abaixo da média na maior parte do Estado. Já no Litoral Norte, Região Metropolitana e Noroeste, a chuva pode ser acima da média, uma vez que essas regiões recebem influência do oceano. Segundo a Climatempo, a maior parte da chuva será na primeira quinzena do mês, com perfil de temporal de verão. A segunda quinzena de fevereiro deverá ser mais quente e seca.  

Moradores deixam mais limpa e aprazível a Avenida República Riograndense

“Como será um mês com pouquíssima chuva, a estiagem irá continuar. Essa condição de pouca chuva acontece porque os sistemas não conseguem avançar para o Interior, por causa da influência do La Niña. Mesmo em processo de enfraquecimento do fenômeno, que já dura três anos, o fluxo de umidade que vem da Floresta Amazônica não chega no Rio Grande do Sul”, explica a meteorologista da Climatempo Carine Gama.  

Cerca de 140 municípios do Estado já decretaram situação de emergência, que é o caso de Alegrete, por causa da estiagem e a previsão do tempo não prevê melhoras.

Foto: Suzi Gonçalves

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários