Morador de Passo Novo viraliza na web com cuia de mais de metro de comprimento

"Eu fiz o chimarrão, pela primeira vez, em quatro anos, no dia do Desfile Gaúcho, no Passo Novo, e comentei com minha esposa: vou ser notícia no Alegrete Tudo " - disse sorrindo o porteiro Paulo Roberto da Costa Soares.

Morador da Vila do Passo Novo, ele trabalha na portaria do IFFar.

A entrevista com o PAT ocorreu depois que uma foto, feita pelo fotógrafo Décio Marini, viralizou em alguns grupos e nas redes sociais.

A estampa de gaúcho ficou ainda mais em destaque com o chimarrão em mãos, o detalhe é o tamanho do porongo, mais de um metro.

Paulo relatou que, a partir do dia 18, ficou conhecido como o “guri do Passo Novo” e virou ‘assunto’ na Vila.

A cuia foi um presente do tio da esposa, Luiz Benedito de Almeida, que reside em Bom Retiro. ” Em 2018, ele veio nos visitar e trouxe o porongo de presente. Desde então, estava guardado. Com o recomeço das festividades pensei que seria o melhor momento de estrear a cuia, e fiquei muito feliz com a repercussão ” – comentou.

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Na cuia o mate foi cevado com cerca de meio quilo de erva e, uma adaptação foi feita para que a base, com cerca de um metro, ficasse separada, já que é oca. ” São dois porongos, a parte debaixo se tornou o acessório que deu esse grande destaque para a cuia” – citou.

Paulo acrescentou que, devido a repercussão do assunto, vai usar mais vezes a cuia e também colocar um bocal bonito e dar uma “ajeitada” para ficar ainda mais “chamativa”, fala sorrindo.

Casado com Lilian Izabel de Almeida Lima, o momento da prosa e do chimarrão, diários, se mantém com as cuias tradicionais, até pela quantidade de erva mate que vai no porongo, mas o presente do tio vai permanecer por muito tempo, como um dos assuntos na localidade que reside – enfatiza.

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No dia do Desfile, além dos registros dos cavalarianos e prendas, Paulo foi uma das atrações. Na foto publicada, muitos consideram ser a maior cuia aqui na região.

Luiza Soares(2ª Prenda dos Festejos)
Amigo – Joceli
Dileusa Alves

O mate:

Matear é muito mais que um patrimônio cultural do Rio Grande do Sul, o chimarrão une as pessoas onde quer que elas estejam e independentemente da forma que é degustado.

Seja no grupo familiar, na empresa ou em roda de amigos, o convite para tomar um chima sempre é uma proposta para dar uma parada no corre-corre da vida e apreciar uma boa conversa.

Já quando ele é apreciado sozinho pode ser um momento de meditação e uma oportunidade para o relaxamento e reflexão, o que tem grande influência nas nossas vidas.

Foto de capa: Décio Marini

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