Moradores do Bairro Nilo Gonçalves denunciam reciclador em condições insalubres

Moradores do bairro Nilo Soares Gonçalves denunciaram uma situação preocupante envolvendo a residência de um acumulador que, além de trabalhar com recicláveis, mantém materiais de forma inadequada, expondo carnes de maneira insalubre.

Algumas pessoas, expressaram o desconforto devido ao forte odor e a proliferação de insetos, tornando quase impossível permanecer em determinados locais durante os dias mais quentes.

A equipe do PAT procurou a Secretária do Meio Ambiente, Gabriela Segabinazzi, que, inicialmente, não tinha conhecimento da situação. Após a denúncia, uma equipe foi enviada ao endereço, identificou o morador como usuário do Caps e, sendo também assistido pelo Projeto Reciclador, orientou-o sobre a necessidade de adequar o armazenamento dos materiais para não perder os benefícios do projeto.

Gabriela Segabinazzi ressaltou que a Secretaria do Meio Ambiente notificou o morador, concedendo prazo para a regularização da situação. Caso não cumpra as orientações, a vigilância será acionada para tomar as medidas cabíveis.

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O coordenador da Vigilância Sanitária, Carlos Humberto Vasques, que já liderou uma equipe multidisciplinar envolvendo Vigilância Sanitária, Controle de Vetores, Sedetur, infraestrutura e Caps, em situações semelhantes, afirmou que o caso será acompanhado de perto. Se necessário, serão realizadas ações para garantir a adequação da residência e preservar a saúde pública.

Vasques destacou a importância do trabalho conjunto das secretarias municipais nessas situações, enfatizando que não se trata apenas de uma questão de vigilância, mas de uma abordagem integrada para auxiliar as pessoas envolvidas. Essa colaboração visa não apenas corrigir a irregularidade, mas também proporcionar apoio e assistência adequados a quem enfrenta o problema do acúmulo compulsivo.

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As ações coordenadas entre a Secretaria do Meio Ambiente e a Vigilância Sanitária refletem o compromisso do município em lidar com situações delicadas como a de acumuladores, garantindo não apenas a ordem pública, mas também o bem-estar e a assistência necessária a essas pessoas. O trabalho conjunto demonstra a abordagem relacionada aos desafios sociais, visando o equilíbrio entre preservação ambiental, saúde pública e assistência social.

A acumulação compulsiva é muitas vezes associada a questões emocionais, como ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). O acúmulo excessivo pode afetar negativamente a qualidade de vida da pessoa e seu ambiente, causando problemas sociais, emocionais e físicos.

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