
O ato foi para cobrar do Município um posicionamento prático, pois foram abandonados os projetos e obras que poderiam ajudar a mitigar os danos das enxurradas em dezenas de casas na região. Os responsáveis pelas secretarias já sabem o que precisa ser feito, dizem os moradores desses bairros.

Para impedir as águas que alagam dezenas de casas, a costureira Lorena Castillo diz que é necessário um trabalho que inclua a abertura de galerias, troca de bueiros, limpeza e manutenção dos valos e sistemas de escoamento. Inclusive, a canalização do esgoto e drenagem do condomínio Monte Carlo, que é jogado campo afora atingindo casas e ruas, é essencial, atesta ela.
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Os moradores desses dois bairros dizem que sofrem há anos com este descaso por parte do município. Explicam que, com os eventos climáticos mais fortes e frequentes, são mais fortemente atingidos.

Eles formaram uma comissão de moradores para tratar do assunto e, por parte da prefeitura, foram informados de que não faltava maquinário nem recursos para realizar as obras de grande e pequeno porte nesses bairros. Desde os acordos firmados, já passamos por três ou quatro enxurradas que poderiam ter sido evitadas ou amenizadas. A informação dos que lideram essa manifestação é de que os trabalhos foram abandonados.
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Cansamos das reuniões; queremos o direito de viver sem ter nossos pátios e casas invadidos pelas águas e com dignidade. Pela retomada imediata das obras em nossos bairros e agilidade no acesso aos auxílios financeiros para as famílias que perderam tudo dentro das casas.