Neurocientista alerta os prejuízos da droga no cérebro adolescente

O Denarc - Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico tem um trabalho incessante na represenção ao consumo de drogas no RS.

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As apreensões não param, e fora as drogas já bem conhecidas como a maconha, cocaína e crack, as apreensões chegam ao tráfico de drogas sintéticas. Aqui em Alegrete, a PRF é uma das forças que junto a Polícia Civil e Brigada Militar atuam para coibir o tráfico. A cidade está à margem de uma rodovia federal, próximo ao Uruguai e Argentina, corredores para o ilícito do transporte e chegada de drogas ao Brasil e a nossa região. Em fevereiro do ano passado, a PRF apreendeu mais de 2 milhões em drogas na BR 290. Isso gera um comércio, sem tributos, que rende milhões, algumas drogas viciam muito rápido e destroem vidas.

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Esse fato remete a conscientização que devemos ter dos prejuízos que a drogadição causa em jovens. Por meio do Instagram, a reportagem entrou em contato com um Neurocientista de São Paulo que tem trabalho especial em relação a este realidade, que envolve profissionais de várias áreas de saúde. Aqui em Alegrete temos o CAPS AD, da Secretaria da Saúde, que acolhe e encaminha para tratamento os dependentes de várias substâncias químicas. O cêrebro adolescente em formação sofre vários impactos com uso de drogas, sendo importante pais os resposéveis terem conhecimento disso.

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O Impacto das drogas no cérebro adolescente em formação

 O neurocientista, William Borghetti, diz que as drogas representam um grande desafio para a sociedade e, em particular, para os jovens em fase de desenvolvimento. É importante compreender como essas substâncias podem afetar negativamente o cérebro adolescente, que está em formação. Além disso, é fundamental entender como essas substâncias alteram o sistema dopaminérgico, um sistema crucial para o processamento de recompensas e emoções. Diz o neurocientista que a adolescência é um período de rápido crescimento e maturação do cérebro. Durante essa fase, ocorrem importantes mudanças nas vias neurais, nas conexões sinápticas e no equilíbrio químico cerebral. O uso de drogas nesse momento delicado pode ter efeitos devastadores, atesta.

Corrobora, o pesquisador que estudos na área da neurociência têm mostrado que as drogas, como o álcool, a maconha e as substâncias psicoativas, podem prejudicar o desenvolvimento normal do cérebro adolescente. Essas substâncias interferem nas vias de neurotransmissão, especialmente no sistema dopaminérgico, que desempenha um papel crucial na motivação e nas emoções. Esse sistema, confome ele é responsável pela liberação de dopamina, um neurotransmissor associado às sensações de recompensa. O uso de drogas pode levar a um aumento artificial e desregulado da dopamina, resultando em uma sobrecarga do sistema dopaminérgico. Isso pode levar a mudanças duradouras na estrutura e na função do cérebro.

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Essas alterações no sistema dopaminérgico podem afetar a capacidade do cérebro de experimentar prazer natural, levando à dependência química. Além disso, podem interferir no funcionamento cognitivo, no controle dos impulsos e no desenvolvimento emocional.

Willian alerta que é crucial que a sociedade, incluindo educadores, pais e profissionais de saúde, esteja ciente desses efeitos negativos das drogas no cérebro adolescente. Devemos investir em programas de prevenção, educação e conscientização sobre os perigos do uso de drogas nessa fase da vida.

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