Ele, a esposa Tânia e os dois filhos são responsáveis pelo trabalho na Chácara, a cerca de 10km da cidade, na localidade do Caverá. O roseiral com mais de 13 mil pés é a vida da família que se envolve totalmente no trabalho de cultivar, cuidar, colher e vender rosas.
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Neste local, estão há pouco tempo e enfrentaram os dissabores da falta de água, no último verão, o que prejudicou a produção. -Tive que arriscar e mandar fazer um poço artesiano ao custo de 25 mil, vendendo cada duzia de rosas a 30 reais, comentou o trabalhador. Ele diz que nem sabe como conseguiram pagar, “foi muito esforço nosso” e ainda ajuda um vizinho que, às vezes, tem dificuldade com a falta de água.
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O casal conta que não existe apoio para esta atividade e quase não saem de casa, porque precisam trabalhar muito para manter a família de quatro pessoas, com os filhos de 13 e 14 anos que estudam no Polo do Caverá. O roseiral com mais de um hectare plantado e mais uma área em preparo, mostra o colorido das flores que encantam. – Os meus filhos reclamam que a gente não sai, porém não temos como gastar, mas sabemos que são jovens e precisam se divertir, disse a mãe. Todos ajudam no cultivo das rosas. É lindo ver o menino Luis colhendo e embalando as flores em pacotes. A colheita é feita todos os dias e a conservação em água, por pouco tempo, até eles trazerem por encomendas para a cidade.
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O jovem Luis ajudando a colher as rosas
Tânia lembrou uma passagem engraçada na pandemia, em que nada funcionava e todos estavam com medo, mesmo assim o marido vinha com as rosas para tentar vender na cidade. Eu dizia, vão te prender, e ele: “não mesmo, estou tentando ganhar nosso pão e ainda por cima com algo de extrema sensibilidade, flores. Eles possuem uma página no Instagram – Rosas do Caverá e vendem por encomenda. E para economizar, seu Silvio vem de moto fazer as entregas das flores mais lindas e coloridas de preferência dos clientes.
Dona Tânia e o filho embalando pacotes de rosas