O gesto mais nobre da vida do comerciário Valério; ele salvou uma vida no sábado

Na tarde de sábado, dia 3, uma abordagem rápida e decisiva salvou uma vida em Alegrete.

Por volta das 13h50, Valério da Silveira seguia em direção ao trabalho no sentido centro/zona leste quando notou algo fora do comum ao passar pela Ponte Borges de Medeiros. Uma mulher aparentemente em situação de desespero chamou sua atenção.

Sem hesitar, mesmo próximo ao seu destino, Valério decidiu retornar para verificar a situação. “Eu acelerei e cheguei ali quando ela estava na ponte e disse que iria fazer algo contra si e estava aparentemente muito desnorteada, destacando que não tinha ninguém por ela”, relatou o comerciário.

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Valério interveio prontamente, posicionando-se entre a mulher e a grade da ponte, enquanto outras duas pessoas se aproximaram para ajudar.Eles iniciaram um diálogo com a mulher, que, diante do esforço conjunto, a convenceram também a deixar a pista da ponte, garantindo sua segurança imediata, evitando uma outra possível tragédia.

“Eu estava ligando para a Brigada e soube que eles já estavam a caminho. Foi algo muito impactante que mexeu muito comigo. Ouvir que ela dizia que não tinha ninguém por ela, mas Deus está sempre conosco, embora ela esteja achando que está sozinha ele nos usou para salvá-la. Mas é algo que me emociona e toca muito ver uma pessoa perturbada como ela”, disse Valério com a voz embargada.

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A Brigada Militar chegou ao local e encaminhou a mulher, de 51 anos, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatado que ela estava em surto.

Este incidente ressalta a importância vital de atos altruístas e intervenções oportunas. Muitas vezes, uma simples ação de solidariedade pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte. É um lembrete poderoso de como a empatia e a prontidão podem salvar vidas e oferecer esperança em momentos de desespero.

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José Luiz F Aires

O Poder Público Municipal e a Promotoria de Justiça, ao meu ver, são os responsáveis pelas tragédias pessoais que ocorrem repetidamente na Ponte Borges de Medeiros. Será que não é possível determinar a colocação de uma tela nas guardas da ponte, para desestimular os desesperados?? Quantos mais ainda devem se suicidar naquele palco??