Pela manhã, ele cursa o 9º ano e à tarde faz “bico” e, atualmente, estava de servente de pedreiro. Sena tem 14 anos, é filho de um trabalhador rural e tinha sonho de ter um cavalo. Há seis meses comprou a égua por 3.600 e havia pago duas prestações do animal.
No dia do aniversário, Luciano Toledo não resistiu a um infarto fulminante
A égua batizada de Chamamecera era sua paixão e além de perdê-la não sabe como irá terminar de pagar as prestações, explica. Só que amigos de uma tia de Santa Vitória do Palmar, há poucos km de Chuí, fizeram uma vaquinha para ajudar o guri a quitar o animal.
A notícia de um grupo de Santa Vitória que vai presentear os que perderam seus cavalos intoxicados animou Erick, que vai voltar a ter a possibilidade de ter um cavalo e continuar a cultuar a tradição e participar de cavalgadas. – Eu gosto dessas lidas e fiquei triste por perder minha égua, mas agora com outro cavalo poderei voltar a cultuar as nossas tradição, afirma. Para vir para Alegrete estava sob responsabilidade de um dos cavaleiros do grupo, já que é menor de idade.
Junto com o grupo na cavalgada da Chama Crioula
O grupo com Pé no Estribo ainda está em Rosário do Sul, porque os sete animais que ficaram vivos estão sob tratamento de uma médica veterinária. Os cavalos primeiro vão se restabelecer bem e depois retornam para o Chuí. São mais 500km pela frente até o destino final.