“Ele não teve compaixão e humanidade”, protesta dono de cachorrinha atropelada por motorista que não prestou socorro

Na tarde de ontem(14), na primeira quadra da Avenida Assis Brasil, uma cachorrinha, identificada como Covid, foi brutalmente atropelada por um veículo cujo motorista seguiu em frente como se nada tivesse acontecido, deixando o animal ferido à margem da via.

O dono da Rayca, Julio Bairros, emocionado e indignado com a situação, desabafou sua frustração em entrevista ao PAT. Ele relatou que a cadelinha foi resgatada em Itaara, Santa Maria, quando ainda era filhote, e desde então tem sido parte de sua família, que inclui mais cinco cães resgatados das ruas.

“Em 2021, um simples gesto de abrir a porta, o motorista a arremessou no meio da faixa de pedestres.Eu estava atrás e parei para pegá-la. Desde então, ela está comigo. “- citou.

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Neste caso do atropelamento, ao que tudo indica, o veículo envolvido foi um Ford Fiesta. O que mais me irrita é a falta de consciência desse motorista. Ele não apenas transitava em uma velocidade considerável, como também atropelou e fugiu, deixando o animal ferido à própria sorte”, desabafou Bairros.

O custo do tratamento veterinário de Rayca já alcança a marca de 4 mil reais. Julio precisou enviar a cachorrinha para um hospital veterinário especializado em ortopedia, localizado em Santiago, devido à gravidade de suas lesões, que incluem uma fratura na coluna.

“Sabemos que acidentes acontecem e que a cachorrinha estava na rua, mas a falta de compaixão desse motorista é evidente. Ele estava claramente em alta velocidade, como podemos observar comparando com o carro que passou logo após. E o pior é que nem sequer parou para prestar socorro”, lamentou Bairros.

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Segundo ele, Rayca escapou de casa sem que ninguém percebesse, já que seus animais de estimação raramente saem para a rua. Ao ver o carro, da família, estacionando do outro lado da rua, a cachorrinha tentou atravessar e foi atingida pelo veículo.

“O que mais me machuca é ver como o ser humano pode ser tão insensível. Não há compaixão, não há humanidade. Eu farei o possível para identificar e responsabilizar o motorista. Não para benefício próprio, mas para doar o valor a alguma organização de proteção aos animais ou abrigo. Se ele tivesse apenas parado e oferecido ajuda, eu até agradeceria. Mas sua covardia e falta de compaixão são inaceitáveis”, afirmou Júlio.

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O dono da Rayca ressaltou ainda a importância de conscientização das pessoas sobre a responsabilidade e cuidado ao conduzir veículos. Todo o episódio foi registrado pelo sistema de videomonitoramento, o deverá auxiliar nas investigações.

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Roberto

Mas também rua não é lugar de cachorro solto
Lugar de cachorro e no pátio
Eu tive lesão por causa de cachorro solto na rua
E ninguém se importou o dono do cachorro nem pra me ajudar
Agora vão julgar o cara q talvez nem vi-o o custo
O culpado é o dono do cachorro não o do carro
Lugar de cachorro e dentro do patio