Pais, este mês é destinado à prevenção do Retinoblastoma infantil; vejam mais

No mês em que se celebra o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma, marcado pela campanha Setembro Dourado, é essencial focar na importância desse tema.

O retinoblastoma, um tumor raro originário das células da retina, é o tipo mais comum de câncer ocular em crianças, ocorrendo geralmente no início da infância, até mesmo no nascimento.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta doença representa cerca de 4% dos casos de câncer infantil, com uma média de 400 casos por ano no Brasil. O retinoblastoma pode causar cegueira infantil e, em casos mais graves, levar à morte.

A doença se desenvolve na retina, a estrutura de tecido neural responsável por detectar a luz e enviar as informações visuais para o cérebro. Durante o processo de multiplicação celular, as células podem formar um tumor que se espalha dentro e ao redor do olho, podendo afetar um ou ambos os olhos, ou até mesmo se espalhar para outras partes do corpo, como o cérebro e a coluna.

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O sintoma mais comum do retinoblastoma, presente em até 90% dos casos, é a leucocoria, também conhecida como “olho de gato”. Isso se manifesta como um reflexo branco na pupila da criança quando ela é exposta à luz. Normalmente, o reflexo da pupila deve ser vermelho quando a luz a atravessa. A cor branca indica que algo está obstruindo a passagem da luz, no caso, o tumor. Isso pode ser mais evidente, por exemplo, quando se tira fotos com flash.

O diagnóstico precoce é fundamental para garantir melhores resultados no tratamento e evitar a cegueira. Em algumas situações, o retinoblastoma pode estar na periferia dos olhos, tornando-o difícil de detectar no teste do reflexo vermelho comum. No entanto, é possível diagnosticá-lo por meio de um exame conhecido como Teste do Olhinho Ampliado. Este exame oferece uma avaliação mais detalhada e abrangente, detectando 100% das doenças oculares do recém-nascido por meio de imagens digitais.

O Teste do Olhinho Ampliado é rápido, não invasivo e realizado com um equipamento portátil. O profissional capta imagens do globo ocular do bebê para análise, geralmente nos primeiros dias de vida. Estatísticas indicam que 1 a cada 20 pacientes (5% dos casos) apresenta alguma condição ocular significativa que requer acompanhamento.

O tratamento do retinoblastoma varia de acordo com o caso, considerando a idade da criança, a presença do tumor em um ou ambos os olhos e outros fatores. O objetivo é preservar a visão sempre que possível e o bulbo ocular. Isso pode envolver uma equipe multidisciplinar e diversas modalidades terapêuticas, incluindo quimioterapia, radioterapia, laserterapia, crioterapia, termoterapia e cirurgia.

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