
Casados há mais de três décadas, Charlene, natural de Bagé, e Fladimir alegretense, construíram sua vida juntos, criando quatro filhos: Fladimir Junior, Chayane, Ademir e Mabelly. Seus dias em Bagé são permeados pela rotina comum de uma família trabalhadora, onde Fladimir, embora já tenha sido cantor e integrante de um conjunto musical, hoje encontra sua ocupação como mecânico.
A história deste casal é como muitas outras que se desenrolam nos meandros do interior gaúcho: uma jornada de sacrifício, amor e laços familiares. Fladimir deixou sua cidade natal há mais de três décadas em busca de oportunidades e uma vida melhor. Foi durante uma visita à irmã em Dom Pedrito que ele cruzou o caminho de Charlene, e desde então, suas vidas se entrelaçaram, formando uma sólida união.






No entanto, mesmo com o passar dos anos e as raízes fincadas em Bagé, a saudade de Alegrete permanece latente. Todos os familiares de Fladimir ainda residem na cidade que um dia chamou de lar. Recentemente, com a participação de um alegretense, Matteus Amaral, no reality show Big Brother Brasil 24, a saudade parece ter se intensificado.
Charlene revela que a presença de um conterrâneo no programa despertou sentimentos nostálgicos e acentuou a vontade de retornar às origens. “Meu marido inclusive cantou uma música para o Matteus”, diz ela, referindo-se ao participante do reality show. “Nosso sonho é ir ao Baita Chão e conhecer a família do Matteus”, acrescenta.
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Embora Matteus não tenha vencido o BBB24, para Charlene e Fladimir, sua participação foi muito mais do que uma simples competição televisiva. “Ele não ganhou o BBB24 no primeiro lugar, porém, tem algo que dinheiro nenhum compra”, reflete Charlene. “Caráter, coração bom, integridade e respeito. Nem tudo é só dinheiro”, enfatiza.
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Para este casal alegretense, os valores transmitidos por Matteus durante sua jornada no programa foram verdadeiros tesouros. “Os valores que ele levou a nível nacional, que vão desde a fé, cultura, respeito, foram maiores que tudo”, destaca Charlene. “Demonstrou o quanto o homem pode ser uma pessoa que respeita mulheres, que pode auxiliar, que não é feio demonstrar sentimentos e chorar. Que respeitar os mais velhos e orar nunca será piegas”, complementa.