Polícia Ambiental alerta para o crime de manter caturrita como bicho de estimação

Mais uma vez, muitas denúncias de caturritas como aves de estimação são alvo de ações da Polícia Ambiental em Alegrete.

Caturrita

É cultural e muitas famílias têm a ave como bichinho de estimação, porém, desde 1998 a Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais entrou em vigor devido ao risco de extinção. Quando uma pessoa encontra uma caturrita ou qualquer outro animal silvestre  deve imediatamente comunicar o órgão responsável.

A caturrita (Myiopsitta monachus), chamada também de cocota, tem como característica emitir sons altos e ruídos de vibração, como um papagaio, por isso, acaba sendo objeto de captura por pessoas que gostam de aves que ‘repetem’ palavras.

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No entanto, o 2° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de Alegrete, destaca que a ave não deve ser capturada e mantida em cativeiro.

“As caturritas são animais silvestres, estando protegidos pela Lei Federal 9.695 de 1998, Lei de Crimes Ambientais. Danificar ninhos ou maltratar as aves também configura crime ambiental, sujeito à cobrança de multa”. As exceções são em casos em que há algum risco, mesmo assim, é preciso autorização do órgão competente, Secretaria do Meio Ambiente.

O documento especifica os procedimentos necessários para a autorização de remoção dos ninhos de caturrita localizados, geralmente, em antenas de telefonia celular, torres de iluminação e árvores em risco.

Os ninhos de aves são considerados protegidos quando servem para atividades reprodutivas dos animais.

A caturrita tem a alimentação composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos.

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O período reprodutivo ocorre entre a primavera e o verão quando a ave constrói seu ninho tanto para reprodução, como para moradia.

Na área urbana a espécie demonstra preferência para construção de ninhos em árvores altas e antenas de telefonia. A caturrita constrói o próprio ninho, diferentemente dos papagaios, que procuram cavidades naturais em troncos de árvores, com gravetos. As construções normalmente são grandes e têm várias entradas diferentes, uma vez que as cocotas costumam dividir o espaço.

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Denúncias sobre a prática ilegal deve ser realizada à polícia ambiental em Alegrete pelo whatsApp 55 984392285.

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