
Desde que foram informados do ocorrido, policiais civis buscaram identificar o veículo e o motorista, bem como buscar todos os elementos que elucidassem os detalhes do fato. No mesmo dia, encontraram e apreenderam o veículo abandonado pelo autor, desde já identificando o motorista e autor do atropelamento. Imediatamente, diante da gravidade do fato, foi representado ao poder Judiciário pela prisão preventiva do autor, de 35 anos, o que foi deferido pela justiça. Ele foi preso pelos policiais civis após seu interrogatório na delegacia de polícia, no dia 23 de fevereiro – após, foi solto pela justiça em razão de um habeas corpus.
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Cabe salientar que todos os esforços foram empreendidos, por parte da Polícia Civil, para que as informações e detalhes do caso fossem juntados ao inquérito, tendo sido ouvidas várias testemunhas, encaminhadas perícias e juntados vídeos e detalhada documentação acerca do estado de saúde da vítima até o seu falecimento. Após mais de um mês de investigação, a delegada responsável pelo caso, Fernanda Mendonça, entendeu que há indícios suficientes da prática de homicídio doloso com dolo eventual, quando o autor assume o risco de matar, entendimento esse que foi adotado desde o pedido de prisão do motorista do veículo. Pelo que se apurou, além de estar trafegando em velocidade acima da permitida, o autor do atropelamento ainda havia ingerido bebida alcoólica durante toda a noite e a madrugada anteriores ao fato, bem como não parou para prestar socorro e fugiu do local, abandonando o veículo em local distante de sua residência.
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Com base no que foi investigado, ao final do inquérito, o autor foi indiciado por três crimes: homicídio doloso qualificado consumado, omissão de socorro em razão de acidente de trânsito e fuga de local de acidente, estes dois últimos previstos no Código de Trânsito Brasileiro. Agora, o inquérito segue para apreciação do Ministério Público.
Denúncias à Polícia Civil em Alegrete (garantido o sigilo): (55) 34270318 (plantão) ou (55) 984511689 (WhatsApp).