Promotoria revela detalhes do crime bárbaro em que foi vítima Dienifer Aranguiz Gonçalves

Promotoria revelou na quinta-feira(1º), detalhes chocantes do feminicídio contra Dienifer Aranguiz Gonçalves, gestante de seis meses denúncia criminal que dá início ao processo penal contra o acusado por feminicídio sextuplamente qualificado e aborto.

Após a Delegacia de Polícia de Alegrete concluir o inquérito sem indiciamento por suposto suicídio, a Promotoria assumiu a investigação do caso de Dienifer Aranguiz Gonçalves de 18 anos e finalmente desvendou o que realmente aconteceu com ela. Por meio da quebra de sigilo telefônico, solicitado pela Promotora Rochelle Jelinek, a perícia técnica do laboratório de Inteligência do Ministério Público descobriu evidências conclusivas contra o acusado Paulo Cezar Franco da Silva Junior, então companheiro da vítima.

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Dienifer

Na quinta, a Promotora de Justiça Rochelle Jelinek ajuizou a denúncia criminal que marca o início do processo penal contra o acusado por feminicídio sextuplamente qualificado e aborto, já que Dienifer estava grávida de 6 meses. Segundo a Promotoria, na noite do crime, 10 de maio de 2021, houve uma discussão entre o casal, pois o homem desejava se separar e ir embora para Bagé.

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Na sequência, com a intenção de se livrar da vítima e do bebê não planejado e indesejado, o acusado sedou Dienifer com clonazepam e a enforcou com uma corda, utilizando um nó militar, pendurando-a na grade da janela do quarto do casal, a uma altura de 1,97 metros do chão. Essa ação resultou na asfixia por enforcamento, de acordo com a perícia técnica. A morte ocorreu entre 2h e 4h da madrugada.

Após o crime, Paulo alterou a cena do local para simular um suicídio e saiu do apartamento por volta das 5h02m, levando o celular da vítima consigo. Ele então se dirigiu ao Hotel São Jorge às 5h08m e enviou mensagens ao pai da vítima, Adelino Lopes Gonçalves, fazendo-se passar por Dienifer, numa tentativa de dissimular e dar a impressão de que ela ainda estava viva. Tudo isso foi feito com o objetivo de ocultar o homicídio, destaca a promotoria.

Diante dessas evidências perturbadoras, a Promotora Rochele ajuizou a denúncia criminal que dá início ao processo penal para que ele permaneça preso durante toda a tramitação do processo.

O caso de Dienifer Aranguiz Gonçalves chocou a comunidade local e trouxe à tona a triste realidade da violência contra a mulher. O feminicídio, crime que vitimou Dienifer, é um problema grave que assola a sociedade e exige ações efetivas para sua prevenção e punição.

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Agora, com a denúncia criminal formalizada e as evidências reunidas pela Promotoria, espera-se que o acusado seja responsabilizado pelos seus atos. Adelino Lopes Gonçalves, pai de Dienifer Aranguiz Gonçalves, falou sobre a prisão de Paulo, acusado de feminicídio e aborto ao PAT. Ele expressou sua confiança na justiça e destacou a dor e o vazio em razão da perda de sua filha e neta.

O advogado da família, Paulo Vaucher Bandeira, destacou que a família não desistiu, diante disso, as provas que ele apresentou e o brilhante trabalho da Promotora resultaram no desfecho que desde o início foi apontado por aqueles que conheciam a jovem.

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Sandra adriana

Sou a mãe da vítima este desgraçado deve pagar muito caro pelo que fez já sabíamos que era ele meu coração de mãe não me enganou agora esperamos em deus pra que seja feita a justiça

Glauber Bonassa

Chama a atenção o fato da PC não ter chegado a essa conclusão na sua investigação. Teria faltado empenho?