Desde que assumiu, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem mantido uma política de restrição em relação ao acesso de cidadãos a armas de fogo. Logo no primeiro dia de mandato, Lula assinou a revogação das legislações da gestão anterior que flexibilizaram o uso de armamentos entre a população.
O governo federal deve finalizar, ainda neste mês, um novo decreto em relação ao tema. De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, esse texto será “fortemente restritivo”.
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As informações da PF mostram que os novos registros de armas incluem categorias civis. Fazem parte da estatística cidadãos, caçadores de subsistência, empresas com segurança orgânica, empresas de segurança privada, órgãos públicos e servidores públicos por prerrogativa de função.
A queda de um ano para outro se reflete nos números regionais. Em abril de 2022, as unidades federativas que mais registraram novas armas foram Rio Grande do Sul (2.566), São Paulo (1.212) e Minas Gerais (1.163), enquanto que Amapá (82), Ceará (68) e Roraima (41) ocuparam os últimos lugares da lista.
No mês passado, São Paulo (116), Espírito Santo (70) e Rio Grande do Sul (64) estavam no top 3 do ranking; Amapá (1), Acre (0) e Maranhão (0) foram os locais que menos emitiram novos registros de armas.