Pai, autor de crueldades contra o filho, continua em liberdade 4 anos depois das atrocidades cometidas

A violência doméstica contra a criança e o adolescente pode ser caracterizada como uma ação ou omissão, praticada pelos pais ou responsáveis, causando abuso físico, psicológico e sexual contra a criança e o adolescente.

Os relatos de crianças que sofrem maus-tratos são constantes e, infelizmente, não incomum, o início da violência é dentro de casa

Casos de grande repercussão na mídia como: 2008 – Isabela Nardoni(5); 2014 – Bernardo Boldrini (11); 2019 – Rhuan da Silva Castro(9); 2020 – Rafael Mateus Winques(11) e 2021 – Henry Borel(4). Todas as crianças foram mortas de forma brutal e causou muita dor, revolta e comoção nacional.

Mas em outros municípios, como o caso mais recente em Cidreira no mês passado, do menino Anthony Chagas de Oliveira, de dois anos ou um dos crimes que chocou Alegrete envolvendo outra criança, ocorrido no ano 2020, do menor Márcio dos Anjos Jaques, de um ano e 11 meses. Ele chegou na Santa Casa com múltiplas fraturas e traumatismo craniano, além de hemorragia.

Todos esses casos citados são apenas para que as pessoas relembrem que a violência contra as crianças e adolescentes, é algo que pode estar acontecendo na residência de um familiar, vizinho ou conhecido. É preciso ter sempre o cuidado e denunciar em caso de suspeitas.

Assim, iniciou o diálogo com o PAT, um familiar em que aguarda há três anos que o andamento do Processo que está na Promotoria contra o pai (agressor confesso), de um menino que atualmente está com quatro anos.

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O familiar, citou que o desejo não é expor ninguém, mas é realmente falar do quanto em algumas situações as pessoas se sentem impotentes diante de crueldades como a que aconteceu com o menino(neto), pelas mãos do pai.

“Logo que ele nasceu, jamais iríamos imaginar, que o pai seria o monstro que nos deparamos dias depois. Ele provocava sofrimento no bebê, desde o primeiro dia que chegou em casa, até o momento em que a mãe da criança conseguiu pedir ajuda. Até esse momento, a criança que estava com quase um mês, era colocada embaixo do chuveiro, com água quente, gelada, mamadeira com leite quente, o trancava dentro do roupeiro, entre outras atrocidades. Como fazia chantagem com a mãe do bebê ameaçando de morte e não a deixava sair.

“Na primeira oportunidade, ela falou para a vizinha que nos acionou e já chegamos com a polícia. Mas ele foi para o hospital disse que estava com problemas psicológicos e iniciou um tratamento que, até onde sei, não deu continuidade”, comenta o familiar da criança.

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A mãe tem Medidas Protetivas que ele já descumpriu e, mais recentemente, soube que estava com desejo de se reaproximar do filho, pois se arrepende do que fez. Isso é inadmissível. O menino está com 3 anos e sofre com as sequelas, os pânicos, medos e muitas situações que somente no convívio é possível compreender o quanto, embora ele fosse recém- nascido o traumatizou.”- comentou.

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O meu desabafo é, em razão de que até o momento, mesmo com o relato dele à época, ainda estamos aguardando uma definição sobre o caso. E, principalmente que as pessoas prestem muita atenção em crianças que choram muito – pode ser que uma barbárie seja evitada – concluiu.

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