Ricardo, um viajante sem destino certo; sua vida é percorrer lonjuras

Na era atual, onde a velocidade é sinônimo de progresso, um viajante solitário desafia o tempo e a pressa, optando por uma jornada que se desenrola ao ritmo das pedaladas.

Ricardo Baessa de Melo, um ciclista de 44 anos natural de Marília, no interior de São Paulo, personifica esse espírito aventureiro. Há mais de 15 anos, ele tem feito das estradas seu lar, explorando o Brasil sobre duas rodas. Seu destino é incerto, sua jornada é seu objetivo.

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Destaca-se que desde tempos imemoriais, as estradas têm sido testemunhas silenciosas das mais incríveis histórias de aventura e descoberta. E quando se trata de viajar de bicicleta, cada pedalada é uma página em branco pronta para ser preenchida com novas experiências, paisagens deslumbrantes e encontros inesperados. Esta é a história do ciclista de alma livre que recentemente cruzou os caminhos de Alegrete e encontrou mais do que esperava: encontrou um lar temporário e calor humano que nunca esquecerá.

Em solo gaúcho com o desejo de conhecer o Rio Grande do Sul e, em particular, Alegrete, sua chegada na cidade fronteiriça não passou despercebida. O Baita Chão, com seu charme sulista e sua hospitalidade lendária, estava destinado a ser um dos pontos altos de sua jornada e foi durante um encontro de carros antigos em Palmeiras das Missões que Ricardo cruzou o caminho da família de Eloá Barcellos, uma alegretense com um coração tão grande quanto o pampa. A empatia foi imediata, e Eloa, tocada pela história do viajante, ofereceu-lhe hospitalidade em sua própria casa, quando aqui chegasse.

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Assim começou uma semana incrível para todos. Ricardo mergulhou nos encantos de Alegrete, explorando seus recantos e absorvendo a hospitalidade de seus habitantes. Para ele, o destino é apenas um ponto no mapa; o verdadeiro tesouro está nas experiências ao longo do caminho. Ele destacou o acolhimento da família Barcellos, que o recebeu de braços abertos e lhe proporcionou uma verdadeira celebração de Páscoa, completa com os sabores da culinária local.

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Enquanto desfrutava da calorosa hospitalidade alegretense, Ricardo compartilhou um pouco de sua filosofia de vida, com o PAT. Para ele, viajar de bicicleta é mais do que uma simples escolha de transporte; é uma forma de vida. A liberdade da estrada, a conexão com a natureza e a simplicidade do acampamento são elementos que o alimentam espiritualmente. Seu único laço é com sua mãe, que o apoia em suas aventuras.

Desde que partiu de Marília em janeiro, Ricardo tem percorrido o Brasil. A viagem é longa e sem destino fixo, mas não há pressa em chegar. Ele saiu de Alegrete na manhã do dia 2, e seu próximo destino era Rosário do Sul, mas o caminho é tão importante quanto o ponto de chegada, cita. Ele planeja seguir rumo ao litoral após visitar cidades como Dom Pedrito e Bagé, mas sem um itinerário definido. A estrada é sua casa, e cada curva reserva uma nova surpresa.

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A passagem de Ricardo por Alegrete destaca um lembrete de que, em meio à correria do mundo moderno, ainda há espaço para a simplicidade e a generosidade. Seu espírito aventureiro e sua disposição para abraçar o desconhecido são inspirações para todos, mostrando que, às vezes, a verdadeira viagem está na jornada, não no ponto final.

Para quem desejar acompanhar sua história, tem uma página no youtube e a página no facebook: https://www.facebook.com/ricardo.bike.58?mibextid=ZbWKwL ou https://youtube.com/@RicardoBugiganga?si=i5e3vzsXoUP4eLRk

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