Situação estrutural das ruas do bairro Nilo Gonçalves segue sem solução

Desde a entrega do complexo habitacional Nilo Soares Gonçalves, composto por 450 casas, em 2015, os moradores têm enfrentado desafios crescentes relacionados à pavimentação das ruas do bairro.

O problema se agravou ao longo dos anos, resultando em condições precárias que impactaram a qualidade de vida dos residentes e a mobilidade da região.

A Associação de Moradores, após uma série de tentativas infrutíferas de resolver a questão da manutenção das ruas em colaboração com a empresa responsável pela construção e a Prefeitura local, teve que recorrer à Caixa Federal para garantir que as vias do bairro recebessem a devida atenção e manutenção.

Receita Federal notifica MEIs devedores do Simples Nacional

Em resposta às preocupações dos moradores, o vereador Éder Fioravante convocou uma sessão ordinária da Câmara Municipal realizada na última quinta-feira (28). Durante a sessão, o Secretário de Infraestrutura, Mario Rivelino, e o Procurador Geral do Município, Paulo Faraco, foram chamados a prestar esclarecimentos sobre a situação das moradias e das vias nos bairros Ayrton Senna e Nilo Gonçalves, que foram construídos por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

A advogada e servidora Adriana Bortoluzzi também participou da reunião. Os vereadores apresentaram diversas preocupações, incluindo o estado deplorável da pavimentação, que, devido a falta de manutenção adequada, chegou ao ponto de comprometer a circulação da linha de ônibus local. Além disso, questionaram a situação das casas irregulares e a presença de um lixão na entrada do bairro.

Ficou evidente durante a sessão, que muitas casas estão atualmente ocupadas por pessoas que adquiriram as residências de forma irregular, desrespeitando a ordem dos suplentes estabelecida em 2012.

“Reco” é executado no bairro Canudos

O Secretário Rivelino e o Procurador Paulo Faraco explicaram que há uma ação judicial em andamento, que busca responsabilizar a empresa que não cumpriu adequadamente com a entrega da obra. A responsabilidade principal recai sobre a Caixa Econômica Federal. Enquanto a Prefeitura pode realizar intervenções de manutenção pontuais, a realização de obras estruturais é condicionada à participação da empresa contratada para corrigir os danos.

Em resposta à convocação dos vereadores, o coordenador regional da Caixa, lotado em Santa Maria, comunicou que só compareceria à Câmara Municipal caso fosse intimado judicialmente. Essa decisão provocou críticas contundentes dos vereadores, que agora buscam medidas legais para que o representante da Caixa seja obrigado a prestar esclarecimentos.

Mario Rivellino assegurou que será feito um levantamento detalhado de todas as casas e encaminhado à Caixa. Paulo Faraco confirmou que a Procuradoria Geral do Município está tomando todas as medidas necessárias para responsabilizar a empresa que não prestou os serviços adequadamente e garantir que as ruas e moradias do bairro sejam devidamente atendidas.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários