Trabalhadores do ex-Lar Santa Terezinha lutam para tentar receber salários e direitos atrasados

Nove servidoras do antigo Lar Santa Terezinha, no bairro Promorar, aguardam desde 2019, decisão sobre o pagamento de salários e direitos atrasados do tempo em que trabalharam no local que fechou e agora funciona com outra razão social .

Em 2019, as funcionárias  Eli Sandra Rodrigues, Luciellen de Oliveira, Juliana Dorneles, Denise  Barbosa, Janine Fortes, Vanusa Rodrigues, Tairize Oliveira e Marizeti Silveira dizem que  ganharam na justiça os seus direitos trabalhistas que não tinham sido depositados como FGTS, salários atrasados e multa de 40% da rescisão. Tudo soma mais de 150 mil reais.

Relatam que que se passaram três anos e nenhum valor foi pago para às funcionárias que atuavam na instituição que atendia crianças carentes de toda Zona Leste da cidade e, muitas vezes, trabalhavam com os salários atrasados mas seguiam na luta, pois a causa social era digna, comentou Luciellen de Oliveira.

A culpa não era da antiga diretora, Irmã Isalete, que queria colocar seus bens para pagar as dívidas da instituição e sim da nova gestão que até mesmo proibiu a entrada dela na sua própria residência, diz Luciellen.

  • Queremos receber o que nos é de direito, mas nunca mais fomos procuradas pelo novo gestor do Lar Santa Terezinha, que agora chama-se Sociedade de Apoio à Infância e Juventude, para uma satisfação e previsão de pagamento. Fomos ignoradas, esquecidas, atesta o grupo

As nove trabalhadores querem uma resposta, pois dizem que o Lar Santa Terezinha têm bens que podem ser penhorados e vendidos como o próprio prédio que foi construído pela Irmã Isalete, através de doações do terreno doado pelo Município ao longos dos anos e outros dois terrenos no mesmo bairro.

Esses problemas, inclusive, estão causando outros transtornos às trabalhadoras que dizem estar sofrendo retaliações em locais em que deixaram seus currículos, porque estão com esta ação na Justiça

Luciano Leães, gestor da atual Sociedade de Apoio à Infância e Juventude que funciona no prédio , informa que o local foi cedido pelo Município em uma sessão de uso para a atual instituição. E que não teria bens com registros em cartório em nome do Lar Santa Terezinha. Ele também falou que recebeu uma Oficial de Justiça no prédio que comprovou tais afirmações.

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