Últimos dois meses apontam diminuição da violência contra a mulher em Alegrete

Dados sobre violência registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no Rio Grande do Sul, entre 2018 e 2022, apontam que em 78% dos casos as vítimas são mulheres. 

A partir desse cenário, a Secretaria Estadual da Saúde (SES), deu muito mais atenção durante o “Agosto Lilás”, mês dedicado ao enfrentamento à violência contra a mulher, em alusão ao aniversário de 17 anos da Lei Maria da Penha no Brasil. 

Conforme os indicadores da violência contra a mulher – Lei Maria da Penha divulgado pela secretaria de segurança pública do RS, o município de Alegrete registrou uma diminuição dos casos no último bimestre.

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No entanto, os casos de feminicídios tentados tiveram aumento. Em 2022 o município registrou apenas dois casos em 12 meses, um em janeiro e outro em março. Já neste ano, em oito meses, já somam seis casos, dois em janeiro e quatro em março. Em fevereiro e de abril a agosto não ocorreram este tipo de crime contra a mulher.

As ameaças em dois meses somam 33 casos, sendo  15 em julho e 18 no mês de agosto. Num comparativo com o mesmo período de 2022, quando foram registrados 40 ocorrências de ameaça contra a mulher. No mês de julho ocorreram 22 casos e agosto mais 18.

Os casos de lesão corporal entre julho e agosto totalizaram 18. Sendo oito em julho e 10 em agosto. No ano passado, esse dois meses tiveram 26 casos. Conforme o monitoramento, nos casos de estupro, Alegrete teve dois casos em agosto, e apenas em três meses não ocorreram esse tipo de crime contra a mulher. Em 2023 já são 10 ocorrências. Em 2022, foram registrados oito crimes desta natureza.

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