Ele diz com muita simpatia que se criou trabalhando em lidas campeiras e desde que nasceu o pai ensinou ele e os irmãos a se pilchar de forma típica. E aos 67 anos, o trabalhador de uma família de 16 irmãos, 9 ainda vivos, ainda faz cerca, os conhecidos alambradores, não dispensa a bombacha, a guaiaca, o lenço e o chapéu grande, bem “tapeado” na testa.
Amarelinha: uma velha brincadeira diverte caminhantes em calçada da cidade
Esses gaúchos são relíquias da nossa autêntica tradição, muitos sempre usam bombacha, mas não costumam vestir as pilchas completas no dia a dia, apenas algumas peças. E eles chamam a atenção pela autenticidade e simplicidade ao falar.
Antônio Amarante, um alegretense irrequieto por natureza, vive longe há quase 60 anos
-Me acostumei com a pilcha e nunca usei calça e bermuda. É muito difícil, diz o gaúcho, que comentou que ia ficar famoso com a entrevista. Rindo, disse que a aba do chapéu grande virada para cima, além de ser conhecida como de beijar santo em parede, também é chamada de pastar em beira de muro, comentou o bem humorado gaúcho.