Vacinação infantil no sábado teve boa procura na rede de saúde

A imunização ocorreu no PAM central, Centro Social Urbano e ESF Rondon

Três Estratégias da saúde da Família(ESFs), abriram as suas portas, das 8h30min às 16h sem fechar ao meio dia, para aplicar o imunizante pediátrico da Pfizer em crianças de cinco a onze anos, no último sábado(19).

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O Dia C da Vacinação Infantil, iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde (SES) para estimular a imunização de crianças no RS, foi realizada neste sábado (19) nas cidades do estado. Em Alegrete, foram aplicadas 300 doses em crianças com idades entre cinco e 11 anos.

De acordo com a Secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, o resultado da campanha foi muito positivo. No PAM, durante o período em que os pais aguardavam os 15 minutos sugeridos, pós vacina, as crianças contaram com um ambiente com espaço para desenhar.

Um outro ponto, foi na ESF Rondon, onde a equipe também, acolheu pais e crianças, mesmo sem o espaço para recreação, o trabalho dos profissionais teve destaque quando foi necessário tranquilizar os pequenos.

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Um trabalho que tem sido incansável por todas as equipes da linha de frente, desde que a pandemia iniciou, de forma muito mais exaustiva. Com uma atuação muito grande desde a vacinação para os demais grupos ano passado, em 19 de janeiro, quando Alegrete recebeu o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19, os profissionais, hoje, atuam em mais essa etapa de doses de esperança, também, para as crianças.

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Os números consolidados de Alegrete não haviam sido divulgados até a publicação da matéria. Informações parciais enviadas pelos município, no último dia 18, davam conta de que, desde que iniciou a vacinação de crianças em Alegrete, de 19 de janeiro até o dia 16 de fevereiro, cerca de 57.7% de crianças tinham sido imunizadas. No total, de cinco a 11 anos são 6. 028 crianças aqui no Município.

Por que vacinar as crianças?

A Secretaria da Saúde alerta que, apesar de menor incidência, as crianças correm risco de apresentar casos graves e óbitos por Covid-19, além de ficarem suscetíveis a sequelas. Para exemplificar esses perigos, a chefe da Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, apresentou alguns tópicos sobre a vulnerabilidade da população infantil e o potencial impacto na população em geral.

O percentual de casos de Covid-19 em crianças, em comparação ao total da população, é hoje três vezes maior do que no início da pandemia. Enquanto em março de 2020 os registros em crianças representavam menos de 2% dos casos, em fevereiro deste ano está em mais de 6%, configurando uma tendência de aumento.

Comparando o maior pico da Covid-19 anterior ao atual, em março de 2021, a incidência na faixa etária dos cinco aos nove anos é quatro vezes maior. Considerando todas as faixas etárias, o atual cenário superou em quase 70% o pico do ano passado.

As faixas etárias de zero a 11 anos e de 12 a 19 anos passaram a representar uma proporção maior das hospitalizações em 2022 em comparação com anos anteriores. Enquanto no acumulado da pandemia essas idades significavam 0,6% das hospitalizações por causa da Covid-19, neste ano essa proporção passou para 6%.

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