
A revisão dos honorários era uma reivindicação de entidades médicas e dos profissionais credenciados no instituto.
No reajuste foram contemplados 95 procedimentos indicados por 22 especialidades médicas vinculadas à Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs).
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A partir dos procedimentos elencados, ocorreram análises técnicas para definir o padrão de atualização dos valores de cada procedimento dentro do teto financeiro estabelecido. Além de critérios técnicos, que priorizaram os procedimentos mais prevalentes e com valores mais defasados, a equipe multidisciplinar do IPE Saúde definiu um maior reajuste para procedimentos relacionados à natalidade e à valorização da vida – como o parto normal e a cesariana, que tiveram quase 200% de aumento.
“É nestes momentos que ficam mais visíveis os efeitos das reformas no Estado feitas por esta gestão. O resultado vai aparecer na ponta, com a melhora do atendimento ao usuário do instituto”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, alegretense Artur Lemos.
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O novo reajuste tem um impacto financeiro anual calculado em R$ 81,5 milhões. O investimento se soma aos R$ 41,5 milhões previstos para a recomposição dos honorários de consultas médicas e aos R$ 17 milhões projetados no reajuste das visitas médicas hospitalares.
Anualmente serão R$ 140 milhões a mais para os profissionais credenciados no instituto, valor que já era previsto para recomposição de honorários.
“Os reajustes foram possíveis a partir do projeto de reestruturação do IPE Saúde, apresentado pelo governo e aprovado pela Assembleia Legislativa. A nova lei alterou o modelo de financiamento da autarquia, corrigindo a distorções que geravam déficit financeiro todos os meses.
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Os novos valores dos honorários de consultas médicas e visitas hospitalares já haviam sido apresentados no mês de outubro e estão em vigor desde 1º de novembro. As consultas médicas realizadas em consultório foram reajustadas em 20%; já para as visitas hospitalares o reajuste chegou a 64,13%.
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