
Ainda é muito difícil detectar quando uma mulher está sofrendo violência doméstica, principalmente porque parte de alguém do convívio familiar, na maioria das vezes o companheiro. Ela age silenciosamente no lar, pois a vítima tem vergonha ou medo de expor sua situação, infelizmente ainda existe muito preconceito por parte da sociedade e não é incomum ouvirmos frases do tipo “ela gosta de apanhar”, existe até uma música famosa dos anos 2000 que fala que “um tapinha não dói”.
Essas atitudes fazem com que o agressor se sinta fortalecido e invalide os sentimentos da vítima a ponto de fazer com que ela se sinta culpada por sofrer agressões e não procure ajuda. Por esse motivo, é tão importante abordar essa temática nas escolas. Pensado nisso, a ONG Fundação Luterana Diaconia (FLD) trará a Alegrete, na próxima semana, a exposição “Nem tão lar doce lar”.
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A mostra passou por diversos lugares, em Alegrete estará instalada na Rua Marquês do Alegrete e aberta a visitação das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 18h às 21h. A exposição imersiva possibilita a observação de diferentes cômodos de uma casa e a identificação de pistas da violência deixadas nos cenários. A inspiração veio de um trabalho internacional chamado de Rua das Rosas, criado pela antropóloga alemã Una Hombrecher. Fique atento às informações sobre o evento:
O quê? Exposição Nem Tão Doce Lar
Quando? 12 e 13 de abril de 2023
Onde? Rua Marquês do Alegrete s/n, junto à 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, Alegrete (RS)
Contato: Daniela Silva Huberty – Assessora de Comunicação da Fundação Luterana de Diaconia-Conselho de Missão entre Povos Indígenas (FLD-COMIN). Telefone celular: (55) 99959-9842.


