Voluntários anônimos auxiliam nas enchentes há mais de 40 anos em Alegrete

Alegrete foi atingido por um grande volume de chuva na última semana. Em decorrência disso, diversas áreas da cidade ficaram alagadas.

Entre os incontáveis voluntários que auxiliam a população, a reportagem do PAT identificou dois que há mais de 40 anos contribuem muito nessas horas de angústia vividas pela população atingida pelas cheias do Ibirapuitã.

Jerre Adriane mora nas proximidades do bairro Boa Vista e representa a força do homem da natureza. Segundo ele, o meio ambiente é seu habitat, o alegretense relatou que passa boa parte do seu dia fazendo ações nas ruas e na mata perto de sua residência.”Eu gosto do cheiro do mato, sou um cara com experiência, gosto dos animais, por isso me envolvo tanto com a mãe natureza”, destacou.

Nessa enchente, o voluntário ajudou de maneira ativa mais de 30 pessoas e alguns animais que estavam presos em suas residências.”Eu não espero acontecer para entrar em ação, quando deu a chuva eu já comecei a ajudar os meus vizinhos, faço por que amo a solidariedade”, disse Jerre.

Já no bairro Macedo, Obert Silveira, trabalha como voluntário nas cheias há mais de 50 anos.”Cara, eu tenho um barco né, então procuro ajudar meus vizinhos e amigos a salvar suas coisas das cheias”, disse o alegretense.

Além disso, o voluntário costuma abrigar alguns pertences do seus vizinhos em virtude da sua casa ser a mais alta da rua.”Costumo guardar as coisas mais pesadas no teto da residência, eu me preocupo muito com os animais também”, salientou.

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A mensagem que esses bravos abnegados voluntários deixaram para a população é que o bem deve ser cultivado. Ajudar nessas ocasiões é o mínimo que um cidadão de bem deve fazer. Alegretenses, contem conosco sempre, disseram.

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