
Recentemente, o desaparecimento de um homem nas águas do Rio Ibirapuitã trouxe à tona a discussão sobre a falta de medidas de segurança na ponte, uma questão que tem sido latente sempre que situações envolvendo o local ganham destaque. Embora o sistema de videomonitoramento não tenha identificado o que realmente aconteceu com o indivíduo, a discussão sempre entra em pauta.
A ausência de uma tela de proteção na ponte tem sido uma preocupação constante. O debate ganha força em situações como salvamentos, tentativas de suicídio e, como no caso atual, desaparecimento “misterioso”. A comunidade se pergunta: o que será necessário para que medidas eficazes sejam finalmente implementadas?
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Licitações foram abertas, mas todas ficaram desertas, sem qualquer interesse por parte das empresas. Um projeto detalhado foi entregue à Secretaria de Planejamento em outubro de 2021, orçado à época em aproximadamente R$ 448 mil. Esse projeto incluía a instalação de um guarda-corpo e piso tátil, melhorias na iluminação, pintura de sinalização e o aumento das guardas laterais da ponte, ou seja, a tão necessária tela de proteção.
A Ponte Borges de Medeiros, que passou por reformas entre 2014 e 2018, ainda apresenta falhas significativas em sua estrutura de segurança. Mesmo em situações cotidianas, como a travessia pedestre, a mureta baixa coloca os transeuntes em risco. Sem uma barreira eficaz entre eles e os veículos, que trafegam intensamente na região, as pessoas ficam vulneráveis. Com uma altura máxima de 1,10m, um simples desequilíbrio pode resultar em acidentes graves, ressaltando a importância crucial de uma tela ou grade de proteção.
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A persistência desses incidentes reforça a urgência de uma ação imediata por parte das autoridades responsáveis. Enquanto isso, a comunidade permanece esperando por uma solução que finalmente traga a segurança tão necessária à Ponte Borges de Medeiros.