Advogado de Priscila Leonardi não acredita que o desaparecimento de sua cliente seja somente por causa de herança

Em uma entrevista exclusiva concedida à redação do PAT, o advogado Rafael Hundertmark Oliveira, responsável pelo inventário e demais processos da alegretense Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos, revelou detalhes sobre o caso e expressou sua preocupação com o desaparecimento da cliente. O advogado atua na defesa dos interesses de Priscila há mais de três anos, pois ela reside na Irlanda.

Segundo Rafael Hundertmark Oliveira, o processo de inventário teve início em 2020, após o falecimento do pai de Priscila. Desde então, o advogado e sua cliente mantinham uma rotina de reuniões periódicas por meio de videochamadas, levando em conta o avanço no processo. Neste ano, Priscila retornou a Alegrete, sua cidade natal, em ferias, para resolver pendências relacionadas ao inventário, que já estava em fase final.

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O advogado ponderou que não acredita que o desaparecimento de Priscila esteja relacionado somente à herança, uma vez que os valores envolvidos não são expressivos e não havia qualquer desavença conhecida entre ela e sua única irmã, que também faz parte do inventário. Rafael Hundertmark Oliveira destacou que Priscila nunca manifestou pressa na conclusão do inventário e sempre teve uma relação tranquila com a irmã, mostrando-se passiva em relação ao processo.

Durante a entrevista, o advogado foi questionado sobre possíveis declarações de Priscila em relação a ameaças ou desafetos. Ele revelou que ela mencionou o receio em relação a uma pessoa em particular, porém não citou nomes. Quanto a relatos sobre seu envolvimento em questões religiosas, o advogado afirmou que Priscila sempre foi transparente e nunca mencionou tal informação, desconhecendo qualquer detalhe nesse sentido.

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“Priscila Leonardi, é solteira e sem filhos, tem 40 anos e sempre demonstrou entusiasmo em relação aos seus projetos futuros”, segundo o advogado. Rafael Hundertmark disse que teve a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Priscila duas vezes: a primeira no início de junho em seu escritório em Alegrete e a segunda em Santa Maria, onde também possui uma filial. O advogado ressaltou a pontualidade da cliente e sua responsabilidade em relação aos compromissos.

Abalado com a notícia do desaparecimento, Rafael Hundertmark Oliveira sente-se impotente diante da situação, já que Priscila sempre demonstrou respeito e confiança em seu trabalho. Ele destacou que sua atuação é na área civil e não criminal, e garantiu que o processo de inventário estava sendo finalizado, sem maiores complexidades. O advogado alertou que, embora inventários possam gerar conflitos, essa nunca foi uma situação entre as partes envolvidas no caso de Priscila e sua irmã.

Advogado de Priscila Leonardi não acredita que o desaparecimento de sua cliente seja somente por causa de herança

A delegada Fernanda Graebin Mendonça, titular da 1ª DP, afirmou que todas as possibilidades estão sendo consideradas no caso do desaparecimento de Priscila Leonardi em Alegrete. Já amigos próximos da enfermeira informaram que ela sofreu diversas situações e desavenças relacionadas a valores que envolvem o inventário.

O desaparecimento de Priscila Leonardi em Alegrete continua sendo um mistério que intriga todos que a amam. Enquanto a Polícia Civil investiga todas as linhas possíveis, incluindo uma possível disputa por herança, amigos e autoridades se unem na esperança de encontrar respostas e localizar Priscila.

Priscila, que atualmente reside em Dublin, na Irlanda, veio ao Brasil em maio deste ano, após quatro anos sem visitar sua cidade natal. Ela foi vista pela última vez em 19 de junho, quando embarcou em um veículo preto após sair da residência de um familiar no bairro Vila Nova. Priscila, formada pela Universidade Franciscana (UFN) e enfermeira de profissão, mudou-se para a Irlanda no final de 2019 com o objetivo de aprimorar seu inglês e se especializar na área.

O caso ganhou repercussão não apenas no estado, mas também internacionalmente, com um grupo de amigos incansavelmente buscando informações sobre o paradeiro da alegretense, que estava há cerca de 30 dias em sua terra natal.

A comunidade local está unida na esperança de que Priscila seja encontrada em segurança e que as circunstâncias de seu desaparecimento sejam esclarecidas. A investigação policial continua em andamento, sob sigilo, e qualquer informação que possa ajudar a solucionar o caso é fundamental e pode ser repassada mesmo anonimamente por meio dos números de telefone (55) 3427-0300, com plantão 24 horas, ou pelo WhatsApp (55) 98451-1689

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