Alegrete se prepara para os efeitos La Niña e possíveis focos de incêndio em campo

Segundo especialistas, a combinação entre a baixa umidade - reforçada pelo fenômeno La Niña, que se repete pelo terceiro ano seguido - o acúmulo de vegetação seca e a ação humana favorecem a rápida e intensa propagação do fogo pelas vegetações.

Diante do caos que foi o final do ano passado e início deste ano com incêndios devastadores, como por exemplo, o pior de todos no dia 16 de janeiro, o Sindicato Rural de Alegrete vem propondo ações para auxiliar os produtores rurais.

Sendo assim, depois da primeira palestra realizada na 80ª Expofeira, no dia 16 de novembro, foi realizada no auditório da entidade, a Instrução de Noções Básicas de Combate a Incêndio em Vegetação. Promovida pelo Sindicato Rural de Alegrete e o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, por intermédio do 10º BBM, o evento foi um sucesso absoluto, com grande presença de público, que lotou as dependências da entidade.

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“A classe produtora alegretense está de parabéns pela iniciativa e mobilização na busca da prevenção de queimadas e incêndios no campo” – acrescentou a direção do Sindicato.

Coordenada inicialmente pelo Presidente da entidade, Luiz Plastina, a palestra realizada pelos Bombeiros, contou com a participação do 2° Sargento Bruno Ramos e o soldado Fernando Fagundes.

Luiz Plastina destacou a importância dos produtores e de todas as instituições e entidades no local. Amplamente debatido, os problemas enfrentado no final de 2021 com fogo em campos, e o dia 16 de janeiro de 2022 quando queimaram cerca de 7.300ha, e conforme exposto, há indícios de fogo criminoso nos desastres.

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Ele acrescentou que, embora não tenha sido comprovado, o sinistro que devastou grande parte da vegetação, tem a indicação de que foi um ato criminoso. Também, evidenciou o período em que uma estiagem está prevista e o fenômeno La Niña. Na sequência ressaltou que saber como se comportar diante de uma situação grave e extrema como aconteceu, é a melhor opção, mas para isso algumas adequações devem ser feitas e também, a união de forças.

O presidente do Sindicato Rural de Alegrete, traçou o quadro considerado desolador, afirmando que houve produtores  que perderam  seus campos. “Era muita gente tentando ajudar, mas sem treinamento, daí a necessidade de treinar  as equipes e  dispor de equipamentos’.

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Na apresentação do sargento Ramos, ele explanou sobre as causas de incêndios, e que 90% correspondem a efeito humano. Além disso destacou as dificuldades em relação ao caminhão adentrar nos estabelecimentos rurais, devido ao campo nativo, desconhecido, que já causou vários danos ao caminhão que é urbano e, se ocorre algum problema grave, acaba deixando a cidade desassistida. Bastante prático, o palestrante abordou o tema que afetou parte do bioma pampa no município

Ocorreram algumas dicas aos produtores de como podem auxiliar, quais são as maneiras de combate. Uma palestra que esclareceu dúvidas e teve como objetivo a união de esforços e forças.

Veja abaixo alguns tópicos abordados.

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